Cabral nem com a “mãozona” de Lula será reeleito, diz jornal

Sob o título Sucessão no Rio, o jornal mineiro Hoje em Dia analisa a provável disputa eleitoral no Estado e revela que Cabral, segundo pesquisas, não seria reeleito. Nem com “mãozona” de ajuda de Lula.

O jornalista informa ainda que o PDT pode marchar com Anthony Garotinho. É prestígio do ex-governador em outro estado importante. Garotinho é de fato um político de abrangência nacional, como demonstra o interesse do jornal mineiro pelo seu futuro político.

Sucessão no Rio
A sucessão estadual no Rio vai esquentando e muita gente acha que o governador Sérgio Cabral (PMDB) só se reelegerá se o presidente Lula der uma mãozinha, para não dizer mãozona, em sua candidatura. Os índices nas pesquisas mostram que, se fosse hoje a eleição, dificilmente Cabral se reelegeria.

Enquanto isso, o prefeito de Nova Iguaçu, o jovem petista Lindberg Farias, costura alianças e já tem alguns apoios importantes fechados. E por outro lado, o ex-governador Anthony Garotinho, que quer voltar a governar o Rio, trabalha uma aliança com o PDT.

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Desesperado, Cabral apela a Dilma: quer ser candidato único. Talvez, assim, consiga vencer

Está na edição de hoje do jornal Valor a choradeira de Sérgio Cabral por causa da intenção do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, de concorrer ao governo do estado. Intenção legítima, diga-se de passagem.


A turma de Cabral foi se queixar a Dilma Rousseff. Quer que a ministra enquadre o PT e que a candidata de Lula à presidência tenha apenas um palanque no Rio - o de Sérgio Cabral.

Dilma não é boba. Se pode ter mais de um palanque no Rio, por que vai querer ter apenas um, e o pior de todos? Por que ficar apenas com o palanque de um governador que, depois de tanto tempo no cargo, não consegue passar de 30% nas pesquisas?

Vejam neste trecho da matéria do Valor a resposta de Lindberg:

"O prefeito Lindberg disse que vai prosseguir viajando e levando adiante sua pré-candidatura a governador. "Vejo (a queixa do PMDB a Dilma) como uma grande prova de insegurança por parte do PMDB e do governador", disse.
Para ele, o Rio não é decisivo à consolidação da aliança nacional PT-PMDB e nem o governo do Estado tem cacife para pressionar. "Estou convencido que na relação Cabral-Lula, o devedor é Cabral", alfinetou.
"Lindberg disse que com a recente ida do ex-governador Anthony Garotinho para o PR, ficou clara sua reaproximação com o governo Lula. Na sua avaliação, com sua própria candidatura, a de Garotinho e a de Cabral, Dilma poderá ter não um, mas três palanques no Estado."


1 Comente aqui:

Fabio disse...

Nem como candidato único ele tem chance.
A população já sabe que ele é um cara de pau que só pensa em viajar. É um ausente