O site Perspectiva Política informa que Lula já jogou a toalha sobre a candidatura de Sérgio Cabral. Diz que, sabendo do isolamento de Cabral, o presidente está mais propenso a seguir com Garotinho para pelo menos garantir os votos para a sua candidata Dilma Rousseff no Estado do Rio.
Leia abaixo:
Sucessão no Rio: Lindberg luta para ser candidato e Cabral vai mal
Informa a Folha:
“No Rio, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), recorre ao exemplo de Geddel para justificar a pretensão de concorrer ao governo contra o peemedebista Sérgio Cabral.
‘Se Geddel pode ser candidato, por que não posso colocar meu nome?’, pergunta Lindberg, para quem ‘acabou essa tese de intervenção no PT’.
Defendendo que o PT ganhe musculatura em 2010, Lindberg prega apoio à candidatura Dilma. Mas apela: ‘Não venham pedir rendição completa do PT em nome de Dilma’”.
Parece que o Rio de Janeiro será mais um estado onde a “Doutrina Lula”, ou seja, a intenção do Presidente de forçar o PT a ceder espaços para os aliados pensando em Dilma, poderá não ter facilidade para ser aplicada.
Lindberg Farias está lutando nos bastidores para viabilizar sua candidatura e, pelo visto, sairá candidato se conseguir esta viabilidade, jogando para escanteio a ordem tácita do governo federal de que o PT fluminense deveria estar com Sérgio Cabral, que tentará a reeleição.
A pré-candidatura de Lindberg é mais um obstáculo para a “Doutrina Lula” e mais uma pedra no sapato de Sérgio Cabral, que já terá problemas mais do que suficientes para se reeleger.
Acontece que Lindberg deve ser mais uma pedra no sapato de Cabral do que um empecilho para a “Doutrina Lula”. Isso se dá pois parece que Lula aplicará sua “Doutrina” de uma forma diversa do resto do País no Rio de Janeiro.
Os movimentos do Presidente indicam que ele, conhecedor da política como poucos, já observou a forte dificuldade que Cabral terá para se reeleger, e que, por isso, planeja ter mais de um palanque no Rio de Janeiro. Esse teria sido o motivo pelo qual Lula deu, por baixo dos panos, a benção para a candidatura de Anthony Garotinho no Rio de Janeiro.
Seria algo como: “Já vi que Cabral não governou bem, não negociou com os aliados bem e não é bem visto pela população, então vou ter mais de um palanque para garantir que Dilma estará com alguém no segundo turno do Rio”. Lula acredita que Cabral pode não estar neste segundo turno.
Em suma, isso facilita a vida de Lindberg que, observando o caso de Geddel Vieira Lima, que está indo contra a primazia da candidatura de Dilma sobre as disputas estaduais na Bahia, e chegando à conclusão de que Lula já não é mais tão amigo de Cabral assim, se anima.
No fim das contas, Lindberg pode fazer bonito na eleição em 2010, mas não tem lá tantas chances de vencer. Sua candidatura só garantirá, de verdade, uma coisa: Provará que Lula não é mais Cabral desde criança e que a culpa é do próprio Governador fluminense, que não foi um bom governante, tratou mal os aliados da sua base de sustentação e não tem mais para oferecer o que Lula quer: favoritismo.
Lindberg diz que não quer a rendição completa do PT. Lula a quer. Mas não a quer mais no Rio pois já viu que, se for para favorecer Sérgio Cabral, ela não servirá aos objetivos de Lula com sucesso.
Vai mal o seu Cabral.
Com Cabral mal das pernas, Lula quer apoio de Garotinho
Marcadores: Anthony Garotinho, Dilma Rousseff, Estado do Rio, Lindberg Farias, Sérgio Cabral, SucessãoPostado por Amigos do Governador Garotinho às 15:51
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1 Comente aqui:
No meu ver o governo é bom. Há muita coisa pra se fazer, mas já é possível ver um combate no crescimento das favelas; à milícia e ao trafico, inclusive com ocupação de favelas. Isso sem contar no plano de aumento de efetivo da PM em 60%.
Na saúde,onde só se via deputados controlando hospitais e sugando recursos, isso acabou.
A secretaria ainda criou as UPAs, que deveriam ter sido feitas pelo ex prefeito Cesar Maia, pois posto é tarefa da prefeitura.
Na educação, houve distribuição de notebooks e estão sendo colocados aparelhos de ar condicionado nas escolas. Parece besteira, mas não há quem fique em sala num calor de 40°.
Há muito o que fazer, mas há uma gestão mais seria, sem aquele populismo barato.
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