Para cariocas, insegurança no Rio aumentou (e muito)

Na pesquisa encomendada pelo Partido Verde, a população carioca respondeu a perguntas sobre segurança pública. Numa dessas perguntas se refere sobre a avaliação que cada pessoa faz de sua própria situação: se sente mais segura com as ações das políciais hoje, ou mais insegura.

Reportagem do RJ TV-2 (veja abaixo) mostra que esse sentimento de insegurança é real e terminou na tragédia com a menina de 13 anos.

Para a maioria, nada mudou em relação ao governo anterior: 60% acham isso. 25% se sentem mais inseguros hoje que antes. E 12% se sentem mais seguros hoje. Não há duvida que os cariocas se sentem menos seguros hoje.
O ex-prefeito Cesar Maia, um aficcionado, por pesquisas comenta hoje em seu blog os resultados dessa nova rodada de perguntas. Leia abaixo a análise de Maia:

POPULAÇÃO DO RIO-CAPITAL SE SENTE MAIS INSEGURA HOJE DO QUE ANTES!

O GPP divide a Cidade em 8 regiões. As regiões onde o carioca se sente menos seguro vão da Tijuca-Vila Isabel, ao Centro e toda a Zona Norte. Representam aproximadamente 60% da população do Rio. Em seu conjunto, com poucas variações, 31% se sentem mais inseguros hoje, contra 10% que se sentem mais seguros. Se usarmos como critério a diferença entre os que se sentem menos seguros e os que se sentem mais, a região que vai do Centro a Santa Teresa, Tijuca e Vila Isabel é onde essa diferença é maior: 26%.

A região de maior equilíbrio é Bangu e seu entorno: os que acham que está tudo igual em relação ao governo anterior são 73%. Com isso os extremos estão equilibrados em torno de 10%. Em Jacarepaguá o equilíbrio entre os extremos se dá em torno dos 22%. Tudo igual: 52%. Em Campo Grande/Santa Cruz tudo igual, são 58% e os extremos se aproximam: menos seguros 22% e mais seguros 19%.

Finalmente a Zona Sul-Barra onde a secretaria de segurança procura criar fatos com maior visibilidade, de forma a atingir uma classe média que poderia ser formadora de opinião. Aqui, 69% acham que nada mudou. 18% se sentem mais inseguros e 12% mais seguros. Portanto -até aqui- um fracasso dos emblemas. A população fica com os fatos e julga duramente a segurança pública depois de 63% do período de governo já cumprido.

Veja aqui a tragédia anunciada