Reportagem do jornal O Globo de hoje sobre a avaliação do Planalto de que os governadores do Rio, Espírito Santo e São Paulo irão perder boicotando o evento oficial do Pré-sal revela que um interlocutor direto do presidente Lula chegou a comentar que Cabral precisa fazer um discurso político mais contundente em defesa dos recursos do pré-sal para o Rio, caso não queira ser criticado por adversários como o ex-governador Anthony Garotinho (PR).
O medo de Cabral é justificável, já que Garotinho, não por teimosia ou interesse eleitoral, sempre defendeu de fato os interesses do Rio de Janeiro. O estado pode deixar de receber até R$ 14 bilhões/anuais em royalties e participações especiais por conta da nova legislação para exploração dos campos de petróleo na área do pré-sal.
É mais do que evidente que Garotinho e sua mulher Rosinha, presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo e Gás da Bacia de Campos, irá defender democraticamente que o Rio de Janeiro, estado pelo qual eles lutaram tanto para reeguer, não vá ser prejudicado. A Ompetro defende que as atuais regras de repasse sejam mantidas.
O medo de Cabral é justificável, já que Garotinho, não por teimosia ou interesse eleitoral, sempre defendeu de fato os interesses do Rio de Janeiro. O estado pode deixar de receber até R$ 14 bilhões/anuais em royalties e participações especiais por conta da nova legislação para exploração dos campos de petróleo na área do pré-sal.
É mais do que evidente que Garotinho e sua mulher Rosinha, presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo e Gás da Bacia de Campos, irá defender democraticamente que o Rio de Janeiro, estado pelo qual eles lutaram tanto para reeguer, não vá ser prejudicado. A Ompetro defende que as atuais regras de repasse sejam mantidas.
Leia abaixo a íntegra da reportagem
Planalto tenta última cartada para levar governadores à festa do pré-sal
BRASÍLIA - O governo federal considera equivocada a posição dos governadores de Rio, Espírito Santo e São Paulo de não comparecerem à cerimônia de lançamento do marco regulatório do pré-sal, marcada para a próxima segunda-feira, dia 31, em Brasília, e de tratarem a União como inimiga no escopo das novas regras para exploração do petróleo.
Como mostra reportagem de Flávia Barbosa e Gerson Camarotti, publicada nesta quinta-feira, no GLOBO, o Palácio do Planalto alerta que hoje há 24 estados dispostos a disputar os recursos do petróleo e, com isso, os governadores - respectivamente Sérgio Cabral, Paulo Hartung e José Serra - enfrentarão uma batalha muito mais dura no Congresso Nacional.
Atualmente, parte da riqueza do petróleo fica com os dois grandes estados produtores do Brasil - Rio e Espírito Santo - e que caberá a São Paulo, que, com o pré-sal, entrará para o seleto grupo.
Ainda assim, o governo sabe que o desgaste será grande se os três principais estados envolvidos na discussão boicotarem o megaevento da próxima segunda-feira, porque as ausências impedirão o discurso de concertação nacional que vem sendo cuidadosamente lapidado. Por isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai fazer o gesto político de convidar Cabral, Hartung - estes ele mesmo, por telefone - e Serra.
Mas, caso eles recusem o convite, Lula vai lavar as mãos. A avaliação do Palácio do Planalto é que se os governadores recusarem o convite, vão ficar isolados e enfraquecidos nesse debate, "porque o placar é 24 a 3", segundo um assessor do presidente. Múcio minimiza atitude dos governadores
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, minimizou a reação política de Cabral e Hartung. Múcio aposta que eles e Serra estarão presentes.
No Planalto, a reação desses governadores foi vista como compreensível politicamente. Um interlocutor direto do presidente Lula chegou a comentar que Cabral precisa fazer o discurso político mais contundente em defesa dos recursos para o Estado do Rio - caso contrário, será criticado por adversários como o ex-governador Anthony Garotinho (PR).
Leia abaixo o que publicamos sobre o assunto ontem no blog
Sérgio Cabral finge uma independência que não tem e nem quer ter. Pelo menos é o que se deduz com a nota abaixo postada pelo jornalista Dacio Malta no site YouPode.
Ele denuncia que Cabral está jogando para a plateia contra os interesses do Rio na importantíssima questão dos royalties do petróleo.
Leia abaixo:
Cabral faz o jogo de Lula
Sergio Cabral anuncia que não irá a solenidade presidida por Lula, segunda-feira em Brasília, para o lançamento do marco regulatório do pré-sal, pois ”não posso participar de uma coisa que não sei do que se trata”, diz ele.Aí surgem algumas questões:1 – Cabral só aceita convite para ir a uma cerimônia quando é informado, previamente, qual a música que animará a festa e qual o cardápio do jantar?2 - Não será o Presidente Lula um amigo confiável?3 - Se ele não for a essa festa, isso quer dizer que ele não irá mais a nenhuma outra solenidade presidida por Lula? É óbvio que não é nada disso.Cabral não vai a Brasília, não porque não sabe do que se trata. É o contrário. Ele não vai, porque sabe exatamente do que se trata. No fundo, Lula vai adorar a ausência de Cabral. No Rio, o governador ficará quietinho, mesmo que dê uma declaração forte sobre um evento do qual não participou.Se a declaração fosse feita em Brasília, a repercussão seria muito maior.Mas o governador não quer estragar a festa de Lula e de Dilma Rousseff.É por essas e outras que Cabral é, a cada dia, um aliado mais confiável.Ele não contraria o chefe!
Planalto tenta última cartada para levar governadores à festa do pré-sal
BRASÍLIA - O governo federal considera equivocada a posição dos governadores de Rio, Espírito Santo e São Paulo de não comparecerem à cerimônia de lançamento do marco regulatório do pré-sal, marcada para a próxima segunda-feira, dia 31, em Brasília, e de tratarem a União como inimiga no escopo das novas regras para exploração do petróleo.
Como mostra reportagem de Flávia Barbosa e Gerson Camarotti, publicada nesta quinta-feira, no GLOBO, o Palácio do Planalto alerta que hoje há 24 estados dispostos a disputar os recursos do petróleo e, com isso, os governadores - respectivamente Sérgio Cabral, Paulo Hartung e José Serra - enfrentarão uma batalha muito mais dura no Congresso Nacional.
Atualmente, parte da riqueza do petróleo fica com os dois grandes estados produtores do Brasil - Rio e Espírito Santo - e que caberá a São Paulo, que, com o pré-sal, entrará para o seleto grupo.
Ainda assim, o governo sabe que o desgaste será grande se os três principais estados envolvidos na discussão boicotarem o megaevento da próxima segunda-feira, porque as ausências impedirão o discurso de concertação nacional que vem sendo cuidadosamente lapidado. Por isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai fazer o gesto político de convidar Cabral, Hartung - estes ele mesmo, por telefone - e Serra.
Mas, caso eles recusem o convite, Lula vai lavar as mãos. A avaliação do Palácio do Planalto é que se os governadores recusarem o convite, vão ficar isolados e enfraquecidos nesse debate, "porque o placar é 24 a 3", segundo um assessor do presidente. Múcio minimiza atitude dos governadores
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, minimizou a reação política de Cabral e Hartung. Múcio aposta que eles e Serra estarão presentes.
No Planalto, a reação desses governadores foi vista como compreensível politicamente. Um interlocutor direto do presidente Lula chegou a comentar que Cabral precisa fazer o discurso político mais contundente em defesa dos recursos para o Estado do Rio - caso contrário, será criticado por adversários como o ex-governador Anthony Garotinho (PR).
Leia abaixo o que publicamos sobre o assunto ontem no blog
Sérgio Cabral finge uma independência que não tem e nem quer ter. Pelo menos é o que se deduz com a nota abaixo postada pelo jornalista Dacio Malta no site YouPode.
Ele denuncia que Cabral está jogando para a plateia contra os interesses do Rio na importantíssima questão dos royalties do petróleo.
Leia abaixo:
Cabral faz o jogo de Lula
Sergio Cabral anuncia que não irá a solenidade presidida por Lula, segunda-feira em Brasília, para o lançamento do marco regulatório do pré-sal, pois ”não posso participar de uma coisa que não sei do que se trata”, diz ele.Aí surgem algumas questões:1 – Cabral só aceita convite para ir a uma cerimônia quando é informado, previamente, qual a música que animará a festa e qual o cardápio do jantar?2 - Não será o Presidente Lula um amigo confiável?3 - Se ele não for a essa festa, isso quer dizer que ele não irá mais a nenhuma outra solenidade presidida por Lula? É óbvio que não é nada disso.Cabral não vai a Brasília, não porque não sabe do que se trata. É o contrário. Ele não vai, porque sabe exatamente do que se trata. No fundo, Lula vai adorar a ausência de Cabral. No Rio, o governador ficará quietinho, mesmo que dê uma declaração forte sobre um evento do qual não participou.Se a declaração fosse feita em Brasília, a repercussão seria muito maior.Mas o governador não quer estragar a festa de Lula e de Dilma Rousseff.É por essas e outras que Cabral é, a cada dia, um aliado mais confiável.Ele não contraria o chefe!
2 Comente aqui:
Não faz nada pelo Rio e ainda quer prejudicar ainda mais. Fora incompetente!
Ué o Lula não era amigo de infância do Cabral e ia ajudar como nunca o estado do Rio?
Pura conversa fiada. Lula prejudicou o Rio na gestão da Rosinha e volta a mostrar que nada fará pelo Rio.
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