Estadão destaca sucessão estadual no Rio de Janeiro e diz que apoio de Cabral à Dilma não convence PMDB



Clique nas imagens para ampliá-las
A sucessão ao governo do Estado do Rio em 2010 vem ganhando a cada dia destaque na mídia, em especial nos jornais de São Paulo, que parecem mais preocupados com o futuro do Rio de Janeiro do que a mídia fluminense.

Reportagem publicada pelo jornal Estado de S. Paulo no fim de semana mostra que no Rio existem alas que resistem a aliança com Dilma Rousseff. Segundo a reportagem, o entusiasmo do governador Sérgio Cabral no apoio à candidatura de Dilma para a presidência da República não contagiou o PMDB no Rio.
A reportagem mostra que o partido não se entende, pois nem a ala mais próxima do governador garante apoio à candidata de Lula. No Rio, diz o Estadão, boa parte dos deputados federais não se alinha com Cabral e nem sequer fará a campanha da reeleição estadual.

"Eu não voto no Cabral. Vou cuidar da minha vida e dar apoio à ministra Dilma, à candidatura da base aliada. O Cabral não defende o partido no Rio. É um governo dos amigos dele, não é partidário", disse o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos mais influentes parlamentares da bancada fluminense, a maior da Câmara.

A reportagem mostra ainda que no PMDB existe um grupo ligado ao ex-governador Anthony Garotinho, ex-presidente do partido no Estado do Rio de Janeiro e agora filiado ao PR. Desse influente grupo de aliados fazem parte a ex-governadora Rosinha Garotinho, atual prefeita de Campos, e sua filha Clarissa Garotinho, uma das mais bem votadas vereadoras do Rio nas últimas eleições, além do deputado federal Geraldo Pudim, entre outros nomes.

0 Comente aqui: