Os cariocas e fluminenses terão que passar assinar os jornais de São Paulo para serem bem informados do que se passa no Rio de Janeiro.
Isso porque os jornais, de olho nas crescentes verbas publicitárias do governo do estado e da prefeitura, ignoram tudo o que pode contrariar os atuais governantes.
Os jornais Folha de S. Paulo (edição de segunda-feira) e Estado de S. Paulo (edição de sábado) trazem reportagens sobre um assunto que nenhum veículo do Rio noticiou: queixas de Rio e São Paulo a respeito dos impactos ambientais e urbanísticos que o trem-bala trará para essas cidades.
No Rio de Janeiro, segundo reportagem do Estado de S. Paulo, o reitor da UFRJ, Aloisio Teixeira ficou surpreso ao descobrir pelo site da Agência Nacional de Transportes Terrestres que o traçado previsto do trem-bala de Cabral corta a Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, impedindo os planos de expansão da UFRJ, incluídos no Plano Diretor da universidade para 2020. O trem-bala cortaria, especificamente, o Centro de Letras e Arte e o Centro de Tecnologia Mineral.
O projeto do governo federal é estimado em R$ 34,6 bilhões e prometido para 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. O estudo do trem-bala para 2014, um delírio do (des) governador Sérgio Cabral, estima que 90% do trajeto de superfície, de 312 km, seja bloqueado por cercas e arame farpado. O restante, com muro dentro da área urbana.
Leia abaixo a íntegra da reportagens:
LEIA AQUI REPORTAGEM DA FOLHA DE S. PAULO
LEIA AQUI REPORTAGEM DO ESTADÃO
Trem-bala de Cabral vai cruzar área da UFRJ
Marcadores: Estado do Rio, Sérgio Cabral, trem-bala, UFRJPostado por Amigos do Governador Garotinho às 14:23
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 Comente aqui:
Postar um comentário