Indignados com o descaso de Cabral, manifestantes abraçam Hospital Carlos Chagas contra seu fechamento

Mais de 300 manifestantes, entre funcionários, membros de associações de moradores e integrantes dos sindicatos dos médicos e dos previdenciários deram um abraço simbólico no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, localizado na Zona Norte.

Eles protestaram contra o fechamento de sua emergência 24 horas, em atendimento primário, deixando de atender pacientes que chegam sem terem sido encaminhados.

Em seguida, eles participaram de uma audiência pública na Assembleia Estadual do Rio de Janeiro (Alerj) sobre a gestão do hospital, com representantes da secretaria de Saúde e da Defesa Civil do estado.

Segundo o Jornal do Brasil, “Além disso, foi denunciada a falta de anestesistas nos plantões de sexta, sábado e domingo. O que, segundo o Sindicato dos Médicos, está “colocando em risco os pacientes que possam precisar de cirurgias”, depois de serem atendidos na emergência.

Além disso, foi denunciada a falta de anestesistas nos plantões de sexta, sábado e domingo. O que, segundo o Sindicato dos Médicos, está “colocando em risco os pacientes que possam precisar de cirurgias”, depois de serem atendidos na emergência.

– Demos esse abraço em decorrência da desativação de vários serviços, denunciando as mazelas do hospital. Com 300 pessoas, entre funcionários e associações de moradores, demos um abraço simbólico no Carlos Chagas, com o objetivo de impedir que sua emergência seja desativada – resumiu o presidente do sindicato dos médicos, Jorge Darze. – Depois, às 14h, fizemos na Alerj uma audiência pública com representantes da secretaria de Saúde do estado, e eles nos confirmaram que o Carlos Chagas deixará de funcionar como emergência 24 horas de portas abertas. A mais próxima será a do Getúlio Vargas, que fica na Penha, muito longe – afirmou.

A Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil respondeu que a emergência no Carlos Chagas não será desativada e continuará recebendo os pacientes que forem encaminhados por outros hospitais, Serviço de Ambulância Médica Urgente (Samu) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Segundo, a secretaria, a diferença é que a emergência do hospital passará a ser feita neste modelo, referenciado.

No meio, a população indefesa e sem atendimento médico. Absurdo dos absurdos.

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