Números comprovam aumento da violência no Rio

E a violência corre solta no Rio de Janeiro. Na manhã desta segunda-feira, segundo o site G1, policiais militares que estão no interior da Vila dos Pinheiros, no conjunto de favelas da Maré, no subúrbio do Rio, informaram que o incêndio de um ônibus foi criminoso.

Segundo testemunhas, quatro homens armados e encapuzados entraram no coletivo, num ponto na Ilha do Fundão, no entroncamento da Linha Vermelha com a Linha Amarela, e obrigaram o motorista a desviar para o interior da favela. O ônibus é da linha de integração do Metrô.

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Na noite de domingo, bandidos invadiram o prédio 727 da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, próximo à Rua Bolivar, segundo informaram policiais do 19º BPM (Copacabana). Os criminosos ficaram cerca de três horas no edíficio e pelo menos 30 pessoas foram feitas reféns dentro de uma lixeira.

De acordo com a PM, os homens invadiram o edifício pela garagem. Segundo um morador do prédio, que não quis ser identificado, os bandidos invadiram o edifício por volta das 23h. Eles entraram pela garagem usando um carro roubado e renderam um funcionário do prédio. Segundo o mesmo morador, todos que chegavam eram rendidos e levados até seus apartamentos pelos bandidos.

E, você, leitor, acha que terminou? Infelizmente, não.

Leia abaixo o que publicamos sobre a violência




Reportagem do Jornal do Brasil mostra que os "tempos de paz" de Cabral estão de mal a pior no Rio de Janeiro. Nos oito meses que se seguiram à ocupação da comunidade do Morro Santa Marta, em Botafogo, pela Polícia Militar – a primeira do Rio a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora, antes de Cidade de Deus, Batan e favelas do Leme – os principais tipos de crimes cresceram na Zona Sul do Rio.

Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que, entre dezembro de 2008 (mês seguinte ao da implantação da primeira UPP) e julho passado, a maioria dos índices aumentou em relação ao mesmo período do ano anterior.

Para a socióloga Sílvia Ramos, a falta de policiamento nas ruas contribui para o aumento de alguns crimes e a ocorrência de vários fatos simultâneos têm um impacto muito grande na população.

Um dos crimes que mais cresceram foi o roubo a residência, que subiu 50% no período. Os assaltos a estabelecimentos comerciais tiveram um acréscimo de 52%, os roubos em ônibus, de 15% e a pedestres, de 3%. Cresceram também os roubos e furtos de veículos e homicídios. E mesmo com duas favelas pacificadas, a apreensão de drogas também aumentou.



Novas técnicas da bandidagem

Outra reportagem, desta vez do jornal O Dia, mostra que os ladrões estão criando truques para render motoristas nas ruas da cidade. A cena, segundo a reportagem, é a seguinte: Uma batidinha na traseira do veículo parado em um sinal. Motoristas descem para verificar o estrago. A cena comum no trânsito da cidade pode esconder uma nova armadilha de assaltantes para roubar carros. A nova tática adotada pelos ladrões pode ajudar a polícia a entender o que teria levado dois policiais militares a descer do veículo blindado, da segurança do presidente da Cedae, Wagner Victer.


A batidinha se junta aos truques sujos que criminosos têm usado no Rio para fazer o motorista parar. O ataque que deixou em coma a professora de Educação Física Ciléia Cordeiro, 27 anos, há duas semanas, por exemplo, foi causado por uma pedra para obrigá-la a parar na Linha Amarela. “O marginal é criativo, está sempre inventando táticas para roubar. Eles inovam, mas a polícia é ainda mais sagaz”, garante o diretor de Polícia da Capital, delegado Ronaldo Oliveira.

1 Comente aqui:

Fernando disse...

A situação também não está nada boa na Linha Amarela. Com Cabral, o Rio está abandonado. A violência tomou conta de todos os lugares.