Professores vão ao Palácio, mas Cabral fugiu, de novo, para Paris


Na tarde de quinta-feira, cerca de 500 pessoas — entre professores, estudantes e profissionais de apoio — fizeram passeata até o Palácio Guanabara. Ao contrário do primeiro protesto, quando 13 pessoas ficaram feridas, desta vez não houve confrontos. Os grevistas distribuíram flores brancas a PMs, em resposta à reação violenta da polícia em frente à Alerj, quando foram recebidos pela Polícia Militar de Sérgio Cabral com agressões, tiros e bombas de gás. Treze manifestantes ficaram feridos.

Os professores da rede estadual decidiram manter a greve até dia 15, quando voltarão ao “campo de batalha” da última terça-feira — a Alerj — para novo ato público. Na porta do Palácio, os professores fizeram apitaço e dirigiram vaias ao governador que - para variar, estava viajando para Paris - foi responsabilizado pelo conflito de terça.


Entre paródias musicais, nas quais chamavam Cabral de malvado e mentiroso, sindicalistas faziam críticas. Estudantes uniformizados usavam narizes de palhaço e do personagem infantil Pinóquio.

Antes de mais uma viagem para Paris, o governador-viajante Sérgio Cabral sancionou a lei que mantém a incorporação e parcelamento até 2015 da gratificação do programa Nova Escola e os 12% da hierarquia salarial entre os níveis de carreira do Magistério Estadual. A aprovação do texto será publicada hoje no Diário Oficial e os novos valores entram em vigor nos vencimentos de novembro.

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