Cabral garante que política de enfrentamento vai continuar, apesar da população ser refém dos tiros

Diz o ditado que o pior cego é o que não quer ver. Cabral, além de cego, é surdo. E quando fala – no Rio e não na sua querida Paris – é como a caricata Ofélia: diz besteira.

Ele tenta defender a sua política de enfrentamento como eficaz, mas é derrotado por números e pela ineficiência do seu secretário de segurança pública (????).

Cabral não quer nem ouvir falar em trocar a política de enfrentamento pela política de inteligência porque essa última dá mais trabalho, apesar de provocar menos vítimas inocentes.

Leiam abaixo o que ele falou à Agência Brasil tentando se contrapor a uma reportagem do Estado de SP, que não deu opinião, apenas mostrou números. Segundo o jornal, o nunca antes na história desse país se matou tanta gente como no governo de Cabral.

Para os que não se lembram, a humorista Ofélia dizia “só abrir a boca quando tinha certeza”.

Cabral: alto número de mortes é resultado de política de enfrentamento

Vitor Abdala, Agência Brasil

RIO - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta segunda-feira, 9, que o grande número de mortes em supostos confrontos com a polícia (os chamados autos de resistência) em seu governo é resultado de uma política de enfrentamento aos criminosos. Reportagem publicada hoje (9) pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que a média diária de mortes causadas pela polícia é a maior entre os últimos cinco governos (Marcelo Alencar, Anthony Garotinho, Benedita da Silva, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral).

Cabral citou como exemplo de sua política os confrontos entre policiais e criminosos nos Complexos do Alemão e da Penha, em 2007, quando, durante cerca de dois meses, dezenas de pessoas morreram, entre elas, alguns inocentes vítimas de balas perdidas. Em apenas um dia, 19 pessoas foram mortas pela polícia.

“O falso clima de paz que prevalecia no Rio, nós acabamos no início do governo. Quando fizemos uma operação aqui no Alemão, algumas lideranças de movimentos não governamentais vieram me procurar e eu declarei, em alto e bom som, 'não tem acordo'. Não tem acordo no nosso governo. Ponto final”, disse Cabral.

Mesmo depois de dois meses de operações quase diárias, em 2007, e das pequenas operações feitas pela polícia desde então, os Complexos do Alemão e da Penha continuam sendo dominadas por quadrilhas que vendem drogas e que controlam o território com a ajuda de armas longas, como fuzis e metralhadoras.

Leiam abaixo o que publicamos na segunda-feira

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2009/11/cabral-entra-para-historia-maior-numero.html


1 Comente aqui:

Alessandra disse...

Além de cego e surdo, Cabral também é burro. Não tem jeito!