Polícia do Rio é a que mais mata no país, revela estudo

Definitivamente, essa é uma imagem terrível para o Brasil no exterior. Em vez de investirem em inteligência, as polícias do Rio e de São Paulo se tornaram exterminadoras, afirma organização de direitos humanos.

Aqui, no Rio, essa triste realidade é do conhecimento diários dos leitores de jornais, que sabem que Cabral prefere a truculência à inteligência. Sabendo disso, os maus policiais mandam bala, sem perguntar antes.

Foi, é quase certo, o que ocorreu com engenheira que ia para a casa e “desapareceu” há meses. O seu carro foi encontrado dentro do canal da Barra da Tijuca, com marcas de tiros e o corpo sumiu.

E ninguém dá uma satisfação à família e à população, que se sente ameaçada.

E nem vão dar: o chefe do grupo de extermínio, o secretário de (in) segurança, mostram os jornais de quarta-feira, diz que é "patrulhamento ideológio" da ONG.

É como na antiguidade: matem os portadores da má notícia.

Leiam abaixo sobre o relatório:

O site You pode destrincha esses números da pesquisa:

Polícia do Rio mata 1 a cada 23 presos. Em São Paulo, policiais prendem 348 para cada morte

// Postado por youPode

Em dois anos de pesquisa (o atual governo está no poder há quase três), a ONG Human Rights Watch, uma das mais respeitadas do mundo, chegou a uma conclusão que não é muito clara para quem acompanha o noticiário da violência policial apenas pelos jornais. Neste período pesquisado, o resultado é aterrador: a polícia do Rio de Janeiro é uma das que mais mata no mundo.

O relatório também aponta excessos da polícia paulista, mas a comparação dos números explica e bem a política de confronto do governador Sérgio Cabral e de seu secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Veja bem: no ano de 2008, enquanto em São Paulo uma pessoa era morta para cada 348 prisões, no Rio de Janeiro prendeu-se apenas 23 para um morto nos chamados autos de resistência. Ou seja: os policiais paulistas são 1500% mais eficientes para prender criminosos do que os seus correspondentes cariocas.

Ainda segundo os dados de 2008, a Polícia de São Paulo matou 397 supostos criminosos. No Rio, foram 1.137. Neste ítem, a relação de inverte e as forças de segurança do Rio matam 300% a mais, em que pese ser a população paulista muitíssimo maior do que a do Rio de Janeiro.

Neste mesmo estudo, a Human Rights indica que nos Estados Unidos, a cada morte por auto de resistência são efetuadas pelo menos 37 mil detenções. De acordo com o levantamento, grande parte dos autos de resistência foi, na verdade, de execuções.

O estudo foi encaminhado ao governador Sérgio Cabral. Há tempos, ao receber críticas de órgaos internacionais, ironizou e disse que não poderia entregar flores aos bandidos. Outro membro de uma outra organização defensora dos direitos humanos também foi ironizado e recebeu de presente das autoridades cariocas uma miniatura de um caveirão, carro blindado que aterroriza moradores das favelas.

1 Comente aqui:

Henrique disse...

Se corre do bandido, a polícia mata. Se corre da polícia, o bandido mata. Não temos para onde correr