Em reportagem publicada na Agência Estado, o ex-governador Anthony Garotinho revela que não gostou das declarações do presidente Lula em apoio a Cabral e reafirmou que seu compromisso é com Dilma Rousseff.
Ex-governador diz que seu compromisso é com Dilma Roussef, mas ameaça retirar o apoio caso respaldem Cabral
Alfredo Junqueira, da Agência Estado
RIO - Aliado de primeira hora da pré-campanha à presidência da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) não gostou de ouvir as declarações de apoio irrestrito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição de Sérgio Cabral (PMDB), atual chefe do Poder Executivo fluminense, na semana passada. Garotinho, que se tornou inimigo político de Cabral e que pretende voltar a ocupar o Palácio Guanabara, desdenhou do apoio de Lula, afirmando que o presidente não tem domicílio eleitoral no Estado e que seu compromisso é com Dilma.
"O presidente Lula não tem seu domicílio eleitoral do Rio. Portanto, ele falou
"Se a Dilma não quiser meu apoio, não sou obrigado a apoiar quem não me quer. Não existe neutralidade
Garotinho também negou ter feito oposição a Lula, mesmo tendo apoiado o então candidato tucano à presidência, Geraldo Alckmin, no segundo turno, em 2006. Na época, o governo do Rio, chefiado por Rosinha Garotinho, sua mulher, vivia em crise com a União. "Rosinha não quis brigar com o governo federal. Foi um jogo do PT para tentar me destruir", afirmou.
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Garotinho não precisa de Lula. Garotinho ganhará sozinho porque tem história e fez muito pelo estado do Rio. Volta Garotinho
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