Apontada como a menina dos olhos das autoridades municipal, estadual e federal nos projetos da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, a Barra da Tijuca (Zona Oeste) sofre com o aumento da violência.
Dados divulgados nesta terça-feira pelo Movimento Rio Como Vamos servem para alertar os moradores e governantes sobre os problemas enfrentados pela cobiçada região da cidade.
De acordo com um sistema de indicadores levantados ao longo dos anos de 2006, 2007 e 2008, houve um aumento significativo de crimes violentos fatais, roubo em coletivo, auto de resistência e crimes sexuais naquela região. Para a socióloga Avelina Addor, a explosão das ações criminosas é facilmente explicada.
– A Barra cresceu desordenadamente e reúne uma garotada da classe média alta que convive com pessoas de diversas faixas sociais. É uma mistura explosiva. Além disso, o bairro está próximo a favelas como a Rocinha, e é um lugar com uma vasta rota de fuga para criminosos. Como os dados são até 2008, acredito que isso comece a se refletir em breve no Recreio dos Bandeirantes.
Nos últimos anos, a Barra da Tijuca foi invadida por grandes empresas que optaram por transferir as suas sedes do Centro do Rio para a Zona Oeste, o que aumentou o número de circulação de pessoas naquela área. Segundo a Polícia Militar, a população rotativa do bairro é de 800 mil pessoas, podendo chegar a 1 milhão nos fins de semana.
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Se a violência já está assim na Barra, imagina na Zona Norte, onde Cabral e Paes nem sabem onde fica.
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