A bagunça chegou agora aos postos de vistoria do DETRAN. Além de pagar caro pelo serviço, motoristas cariocas enfrentaram um calvário para concluir a inspeção do carro esta semana. O órgão estadual alega que houve problema no agendamento do serviço.
A aposentada Maria Cecília Quadra, vizinha do posto, foi duas vezes ao local para ver se a fila diminuía. Como a mãe está internada e ela não podia esperar, voltou ontem. “É um absurdo a falta de infraestrutura”, criticou a aposentada, que ontem, com protocolo de prioridade, conseguiu ser atendida. Ela contou que foi informada pelo chefe do posto que não havia funcionários suficientes para fazer a medição de gases poluentes nos veículos de passeio. A fonoaudióloga Rosi Laura Belize, 40 anos, que enfrentava o calor na fila há mais de uma hora ontem, ouviu a mesma explicação.
A espera é sinônimo não só de desconforto, mas também de prejuízo para motoristas. Como o taxista Timonschenco Paiva, 67 anos. Agendado para 13h45, às 15h30 ele nem tinha conseguido entrar no posto: “Nesse tempo que estou aqui, sem pegar passageiro, já perdi uns R$
Desde 4 de janeiro, a checagem da emissão de gases poluentes foi estendida a veículos de passeio, o que aumentou o tempo da vistoria. O governo do estado chegou a anunciar que os automóveis poluidores, reprovados no teste, não receberiam o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo). Mas voltou atrás, o documento é emitido com uma advertência apenas.
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