A população carioca, com Eduardo Paes, vem pagando caro pela falta de investimento das autoridades em drenagem de ruas e galerias. Problema este que é subestimado pela prefeitura, que nada faz para solucionar as enchentes.
Pesquisador do problema das enchentes, no Rio, o professor do Departamento de Oceanografia da Uerj, David Zee, constatou que em cinco dos principais pontos de alagamento da cidade, a prefeitura tem sua parcela de culpa. A responsabilidade pelo bolsão de água da Avenida Brasil, na altura de Manguinhos, pesadelo dos motoristas que frequentemente enguiçam ali, deve ser, no entanto, dividida com com a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla).
Além da Av. Brasil, a Rua dos Inválidos, no Centro; a Avenida Ayrton Senna, perto da Vila Pan-americana, na Barra; a Avenida Radial Oeste, na Praça da Bandeira e a Lagoa Rodrigo de Freitas, perto do Parque do Cantagalo, são os pontos mais críticos de enchente no Rio.
Nesses outros locais, o principal problema são as galerias pluviais que, antigas, não suportam tanta demanda de água. Segundo Zee, as galerias daquela região foram construídas por volta no século 18 e não passaram por grandes obras.
“Assim como na Praça da Bandeira, as galerias daquela parte do Centro não têm dimensão para receber tamanha quantidade de água. E há a falta de manutenção, que atrapalha bastante o escoamento da água”, acrescentou o especialista.
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Dinheiro para publicidade não falta. Já para a saúde da população necas de pitibiribas
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