Ameaças vazias quando o assunto royalties tem que ser debatido a sério

É muito conhecido entre os jornalistas que cobrem Fórmula-1 o húngaro Tamas Hohony. Para quem não sabe, ele é o braço-direito do chefão Bernie Ecclestone no Brasil.
E o que faz Tamas? Sempre, todos os anos, a um mês do GP do Brasil – no Rio ou em SP – ele faz mais e mais exigências das autoridades públicas, com ameaças do tipo: “se não passarem mais uma camada de asfalto na Curva do S do Senna o Brasil não sediará mais a F-1”.
Pelo visto, o espírito de Tamas baixou em Carlos Nuzmann, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, na questão dos royalties.
Ele está dizendo, replicando Sérgio Cabral, que sem a manutenção dos royalties o Rio perderá os Jogos Olímpicos de 2016. É claro que não perderá - são contratos firmados internacionalmente que o Brasil terá que cumprir.
E o Rio, apesar da ineficácia de Cabral, vai reverter essa absurda situação criada pelo deputado Ibsen Pinheiro, que tira dinheiro do Rio e demais estados produtores. E vai reverter porque o que deputado propôs é INCONSTITUCIONAL.
Não há projeto de lei que possa superar a CONSTITUIÇÃO.
Nuzman deveria sim explicar – o que não fez até hoje – é como o Pan Americano que estava orçado em R$ 400 milhões custou aos órgãos públicos QUATRO BILHÕES de reais.

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