Polícia omissa de Cabral fica assistindo casal ser assaltado na Avenida Brasil


Um absurdo o que ocorreu a um casal na Avenida Brasil na madrugada de sábado. Oito bandidos, armados com fuzis, espancaram vítimas com chutes e coronhadas, roubaram dois carros e aterrorizaram motoristas na Avenida Brasil, na altura de Irajá. O crime ocorreu a cerca de cem metros de um posto da Polícia Militar, no sentido Centro da pista. Uma dona de casa de 30 anos, que pediu ajuda ao policial de plantão no posto, disse que ele admitiu ter presenciado o crime, mas não agiu.

A perseguição começou quando um jogador de futebol de 30 anos, que conduzia um Golf e estava com a mulher no carona, percebeu que um dos ocupantes de um Citroën C-4 Pallas estava apontando um fuzil para o seu carro. Ele acelerou e tentou despistar os bandidos, mas foi rendido quando criminosos que davam cobertura ao grupo, num Corolla, fecharam a passagem e colidiram no seu veículo.

'Ele (o PM) viu e não fez nada. Mas foi melhor assim. O policial que estava lá iria morrer com a gente'. Parecendo conformada, a dona de casa agredida pelos bandidos afirmou, nesta segunda, que o PM dentro da cabine na Avenida Brasil não trocou tiros com os bandidos — e nem deveria, na opinião dela — ou pediu reforço para interceptar os ladrões em outro ponto da via. Ela e o marido descreveram os momentos de medo e impotência vividos no fim da madrugada de sábado.

— Eles fecharam a Brasil e desceram, com fuzis. Estavam todos bem vestidos. Usavam cordão de ouro no pescoço e não falavam gírias. Eles me agrediram com coronhadas na cabeça. Só não me mataram ali mesmo porque um outro homem desceu de um dos carros e disse: “Não mata, não”. Achei que ia morrer — disse o marido.

Clique no link abaixo e assista ao depoimento do casal, que paga impostos e que ficou na mão dos bandidos sob o olhar passivo da Polícia Militar de Sérgio Cabral

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