Rio pode perder bilhões do petróleo. Mas Sérgio Cabral não está nem aí. Aliás, não está mesmo: viajou!

Amanhã à tarde haverá uma reunião decisiva da comissão interministerial que avalia o novo marco regulatório do pré-sal.

Essa comissão está propondo a queda da alíquota dos royalties sobre a exploração de petróleo extraído de águas ultraprofundas dos atuais 10% para 5%.

É um tiro no peito do Rio de Janeiro, maior explorador de petróleo do país.

E o que faz o governador Sérgio Cabral sobre o assunto. Nada. Simplesmente pegou um avião e partiu para mais um tour no exterior. O Rio de Janeiro que se dane.

Já Rosinha Garotinho, prefeita de Campos e presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), defendeu com unhas e dentes em vários artigos de jornais que o Rio não seja prejudicado:

“Acho que, não só a Ompetro, mas todos os estados deveriam entrar nesta luta porque todos podem perder caso sejam aprovadas as novas regras de distribuição. A Petrobras não contribuiu com nada em terra para que tivéssemos uma garantia, caso houvesse perdas de arrecadação. A Constituição Federal prevê os royalties como indenização pelas perdas que ocorrem na região onde há exploração de petróleo.”