"Tempos de paz": polícia de Cabral tem semana de crimes e agressões

Em Paris pela enésima vez no ano, Cabral deve estar satisfeito com os "tempos de paz" que o estado vive. Se não bastasse a violência contra a população, agora até a Polícia Militar se envolve em várias barbaridades. Agressões a professores, acusação de estupro a mulher e, agora, policial matando policial. É isso mesmo!

Na quinta-feira, o cabo da Polícia Militar Leandro Marques Pereira, lotado no Grupamento Especial Penitenciário (GEP), matou com um tiro no peito um colega de corporação, o cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Leslie Luís Pinheiro, de 36 anos. O crime aconteceu em Santa Cruz, quando Leslie foi comprar parafusos em um bazar.

Segundo testemunhas, ele ainda chegou a dizer que era policial, mas foi baleado mesmo assim. Socorrido pelo atirador, o PM morreu no Hospital Pedro II.

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Sete pessoas, entre elas um padre de 80 anos, foram mantidas reféns de assaltantes durante uma hora, na quinta-feira, na Igreja de Sant’Ana, na Rua Professor Clementino Fraga, no Centro. O prédio fica a cem metros de uma delegacia e de uma unidade da Polícia Militar.

As vítimas almoçavam na cozinha da casa paroquial, por volta do meio-dia, quando foram surpreendidas por três homens armados com pistolas. Eles obrigaram o grupo a ir para um quarto, onde ficaram trancados, e reviram os cômodos em busca de joias e dinheiro.

O trio conseguiu fugir. Do pároco Egídio Doldi, foram levados R$ 1 mil da aposentadoria, sacados minutos antes numa agência bancária, e o laptop.

Leiam abaixo o depoimento do pároco da igreja:

“Conversei bastante com o assaltante que ficou vigiando a gente. Ele pediu desculpas e disse: ‘Padre, o senhor sabe como que é, né! Não tenho outra alternativa’. Eu disse: ‘Amém!’. Não me incomodei. Isso virou rotina na nossa cidade”, contou o pároco.

Infelizmente, a rotina de violência no Rio de Janeiro do ausente governador Sérgio Cabral vem gerando conformismo entre a população.

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