Bala perdida - um dos maiores temores do carioca - atinge idoso na Tijuca

Vejam só o absurdo. Na quarta-feira este blog publicou que um dos principais medos do carioca era com as - infelizmente - famosas balas perdidas. Pois nesta quinta-feira, o medo se tornou realidade mais uma vez em um dos bairros que mais sofre com a violência no Rio: a Tijuca.

Leia abaixo reportagem do site G1:

Idoso é ferido por bala perdida em assalto na Tijuca
Um idoso e um agente do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe) foram baleados após um assalto na Rua Haddock Lobo, na Tijuca, na Zona Norte do Rio nesta quinta-feira (29). O idoso que estava passando no local foi atingido por bala perdida. E segundo as primeiras informações do 6º BMP (Tijuca), o agente do Desipe teria reagido ao assalto. A polícia, que estava com uma viatura na região, ajudou a socorrer os feridos.

Ainda segundo a polícia, as vítimas teriam sido levadas para o Hospital Santa Terezinha, também na Tijuca, e o agente penitenciário estaria no Centro de Tratamento Intensivo (CTI).

A polícia informou que durante o golpe conhecido como "saidinha de banco", houve troca de tiros e os pedestres ficaram assustados. De acordo com a PM, os dois suspeitos estavam em uma moto.


Leiam abaixo o que o blog publicou na quarta-feira.

Carioca revela seu maior medo: ser atingido por bala perdida
Pesquisa da organização não-governamental Rio Como Vamos (RCV) – publicada no Globo On Line – informa que o maior medo do carioca hoje é ser atingido por uma bala perdida.

“No estudo Percepção 2009, encomendado ao Ibope, o medo de bala perdida foi apontado por 36% dos entrevistados, conforme foi antecipado pela coluna de Ancelmo Gois. Eles disseram sentir esse temor mesmo se não estiverem envolvidos em uma situação de tiroteio. Os moradores da Zona Norte foram os que demonstraram mais este receio: 44% deles. Nesta quarta-feira, um adolescente de 15 anos foi vítima de bala perdida na Favela do Mandela, em Manguinhos.

(O que os governos precisam fazer para tornar o Rio mais seguro até 2016?)

Aparece como segundo maior medo dos cariocas, segundo a pesquisa, é ser roubado ou assaltado (23%), seguido de sair à noite (19%), presença do tráfico de drogas (7%) e abordagem policial (4%). Disseram não sentir medo 4% dos entrevistados.

O cariocas citaram também: estar no trânsito e briga de torcida dos clubes, ambos com 2%, além de multidão, alagamentos e andar de ônibus, trem ou metrô, cada um citado por 1% dos entrevistados. No total, foram entrevistadas 1.358 pessoas em todas as regiões da cidade.

Comparando-se os dados da pesquisa com os do Relatório Temático sobre Balas Perdidas do Instituto de Segurança Pública do Estado (ISP), a ONG chegou à conclusão que o temor dos residentes da Zona Norte não é infundado.

Segundo o relatório do ISP, das 79 pessoas vitimadas (entre mortos e feridos) por balas perdidas no primeiro semestre deste ano na capital, quase a metade foi atingida em bairros da Zona Norte, área que concentra o maior número de domicílios em favelas da cidade (49,78%, segundo dados do Censo 2000 do IBGE).

As balas perdidas foram também o maior temor apontado por 36% dos moradores de Barra/Jacarepaguá; 35% no Centro; 34% na Zona Sul e 24% na Oeste. Na Barra e em Jacarepaguá, o receio de ser assaltado, respondido por 31%, é maior do que no resto da cidade. Já no Centro e na Zona Sul, destaca-se o medo de sair à noite (23%)”.

1 Comente aqui:

Anônimo disse...

Hoje grande parte das famílias brasileiras são sustentadas por aposentados e pensionistas, sendo essas aposentadorias e pensões conquistadas dentro do que é previsto por lei. A má administração e o roubo dentro dos órgãos governamentais gestores tem limitado a condição de serem feitos se quer reajustes de perdas. Em contra partida a solução dada por esses governos são políticas de gratificações dadas somente para os ativos, infligindo à constituição brasileira que garante o direito a paridade e segregando os aposentados e pensionistas que tem sofrido à perda brutal da renda destinada a manutenção da vida e crescimento social. Podemos e devemos parar essas políticas em 2010 nas urnas renovando o legislativo e o executivo. Só depende de nós rejeitarmos o “apoio” temporário dado na época de campanha e exercermos o poder do voto.

PM REFORMADO.