O Rio imerso no caos e Eduardo Cabralzinho Paes quer proibir a venda de coco na praias


Numa cidade carente de tudo, o prefeito do Rio, Eduardo Cabralzinho, está mais preocupado – incrível, extraordinário!!!- com a venda de coco nas praias. Como diz Alcemo Gois, “choque de ordem é uma coisa, falta do que fazer é outra. A proibição pela prefeitura da venda de coco na orla do Rio fora dos quiosques se inscreve na segunda opção”.
E não falta o que fazer, como demonstra hoje – leia abaixo – o jornal O Globo, do mesmo colunista:
Criado há um ano e seis meses para tentar melhorar o trânsito da cidade na hora do rush, o "polígono de restrição" a veículos de carga e descarga parece ter caído no esquecimento de muitos motoristas e, principalmente, da prefeitura. Nesta quarta-feira, equipes do GLOBO percorreram ruas da Zona Sul e do Centro onde é proibida a circulação de carros de entrega das 6h às 10h e das 17h às 20h e flagraram vários exemplos de desrespeito à lei.

Na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, pelo menos dois caminhões de gelo podiam ser vistos estacionados junto à ciclovia, enquanto homens despreocupadamente descarregavam a mercadoria por volta das 9h. Mais adiante, na Avenida Atlântica, mais um caso: no Posto 5, outro caminhão de gelo parado na pista. A prefeitura admite que a fiscalização é falha. E, para tentar evitar o desrespeito às regras, pretende instalar novos pardais para flagrar e multar os caminhões que furam o cinturão.
De acordo com os decretos 29.231, de 25 de abril de 2008, e 29.250, de 7 de maio de 2008, caminhões, caminhonetes, vans e Kombis estão proibidos não só de parar, mas também de rodar por uma área delimitada pela orla marítima e por 26 vias da cidade, nos horários entre 6h e 10h e 17h e 20h dos dias úteis.

O chamado "polígono de restrição", que abrange toda a Zona Sul, o Centro, a Tijuca, Vila Isabel e Méier, além de um trecho da Barra e de parte de Jacarepaguá, só não vale para caminhões de transporte de valores e de combustíveis que abasteçam aeroportos; veículos de emergência e de socorro; caminhões de mudanças; e os de serviços essenciais, como os da Comlurb.

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