Eduardo Paes dá um “choque” de gestão e a Educação do Rio volta aos patamares dos anos cinquenta

O ex-prefeito César Maia denuncia em seu ex-blog mais uma fraude da administração de Eduardo Paes, o filhote de Cabral. Dessa vez acontece na Educação, que volta, egundo ele aos patamares dos anos cinqüenta.

Cinqüenta anos depois, vejam o que pretendem o filhote de Cabral e a sua secretária de Educação, Cláudia Costin:

SEGUNDA ÉPOCA DE VOLTA À ESCOLA PÚBLICA 50 ANOS DEPOIS!

Trecho da carta distribuída por professores da rede municipal-

1. Há alguns dias a SME mudou os parâmetros da avaliação dos alunos, instituindo o que chamaram de 2ª época, mudando-se as regras de avaliação às vésperas do último Conselho de Classe. Isso é singular na Rede Pública de Ensino dessa cidade. No primeiro mês da nova gestão a SME abarrotou as escolas de projetos, todos criados para gerar milagres. Realfabetizar (expressão absolutamente inadequada) milhares de alunos do 4º e 5º anos apressadamente “avaliados”.

2. Contrataram o Instituto Ayrton Senna para executar um projeto de realfabetização sem nenhuma -pré-avaliação, mesmo superficial, do referido projeto. A partir de agosto um novo projeto milagroso foi instituído, oriundo do mesmo instituto, com a finalidade de realfabetizar os alunos de 6º ano A SME declara que a Multieducação continua sendo o Currículo dessa Rede. Mais uma fraude. A prática pedagógica da Multieducação é organizada a partir de Núcleos Conceituais e Princípios Educativos, estrutura radicalmente diferente da proposta nas Orientações Curriculares instituídas pela atual administração.

3. Continuando a saga (catástrofe), instituíram uma prova única para todos os alunos, que deve servir como medida da aprendizagem, resultando (eles acreditam) numa estruturação técnica do replanejamento dos professores. Esse conjunto de ações evidencia uma compreensão de escola como na década de 50. Mais uma vez o amadorismo marcou, irresponsavelmente, as decisões tomadas por essa gestão, que nós chamamos de FRAUDE política. Sem essas modificações de última hora nossos índices de reprovação seriam imensos. Lá iria a decantada produtividade. Acautelem-se! Aguardemos mais "novidades". E vamos à segunda época, como nos anos 50.