O (des) governador Sérgio Cabral e o secretário de (in) Segurança, José Mariano Beltrame, que vivem em Marte, consideram o Rio de Janeiro "pacificado" e não violento. Mas a realidade dos fatos apavora a população e também os comerciantes, segundo mostra levantamento do Clube de Dirigentes Lojistas do Rio em reportagem publicada nesta quinta-feira no Jornal do Brasil.
A proximidade do período natalino e o aumento no volume de vendas do comércio vieram acompanhados de uma maior preocupação com a insegurança dos lojistas, temor que levou ao fechamento, nos últimos dez anos, de 10 mil estabelecimentos comerciais no Rio.
Com o risco maior de fraudes, furtos e assaltos, a previsão de gastos com proteção privada este ano é de R$ 1,3 bilhão, ou 4% do faturamento, segundo o Clube de Diretores Lojistas do Rio, cerca de 10% a mais que no ano passado. Só em vigilância eletrônica, como câmeras e alarme, serão gastos R$ 500 milhões.
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Os comerciantes não aguentam mais essa situação. Para manter uma loja aberta em qualquer lugar na rua é preciso pagar por segurança privada
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