Musa do comercial da sardinha critica o caótico metrô de Sérgio Cabral

Na semana passada, antes do Natal, a precariedade do metrô carioca ficou ainda mais evidente. O caótico metrô de Sérgio Cabral, que ignora a população e adora chamar os usuários que reclamam da qualidade dos serviços de transportes públicos de vagabundos, reforçou ainda mais a imagem de que nós, usuários sofridos do medíocre serviço de metrô, nos tornamos verdadeiras sardinhas espremidas dentro das composições hiperlotadas do metrô.

Com base nessa infeliz constatação, o blog Casos de Cidade, do jornal Extra, convidou a musa do comercial da Sardinha 88, exibida na televisão nos anos 70, Adele Fátima, para um passeio de metrô da Zona Sul do Rio até o Centro.

Recém-chegada da Europa, onde o transporte sobre trilhos é o principal das metrópoles, ela criticou as limitações do sistema metroviário do Rio. Acostumada a usar transportes públicos, Adele se junta, frequentemente, aos seus súditos, nas "latas de sardinha metroviárias". Toda semana, ela encara o desconforto quando vai de Copacabana ao Centro ou à Zona Norte.

— Quase não acredito nas situações que eu presencio nos vagões. As pessoas ficam coladas umas nas umas nas outras. Um absurdo. Primeiro de tudo, precisamos de respeito. Depois, organização. Não se dá atenção às pessoas. Os empresários não querem saber se nós estamos gostando ou não — relatou a rainha da sardinha e, agora, do metrô.

Assistam abaixo ao vídeo da reclamação de Adele Fátima sobre o serviço de metrô do Rio de Janeiro de Sérgio Cabral

http://extra.globo.com/geral/video/2009/16080/

Para enganar ainda mais a população e os usuários, Metrô Rio oferece presentinhos

Como não consegue ser competente na administração e na oferta de serviços de qualidade, o Metrô Rio resolveu “comprar ou calar a boca da população e dos usuários” com presentinhos na semana passada, após dois dias de lotação e tumulto.

A empresa entregou aos usuários, gratuitamente, 100 mil cartões pré-pagos carregados com R$ 10 cada. A iniciativa revoltou alguns usuários.

— Isso é um esculacho com a população do subúrbio. Não adianta dar esmola. Eu quero mais qualidade no serviço — disse o decorador de interiores José Francisco da Silva, de 48 anos.


1 Comente aqui:

Fabricio disse...

com ela eu gostaria de ficar espremido no MetrÔ. Agora, falando sério: é uma vergonha o que ocorre no metrô do Rio. Cada vez pior e sem planejamento.