O jeito escorpião de ser de Sérgio Cabral

Como esse blog publicou ao longo de 2009, cresce entre os partidários de Lula a desconfiança sobre a lealdade do governador Sérgio Cabral. Atualmente, Cabral adora dizer por aí que quem teve inúmeras divergências com o governo Lula foi Garotinho.

Pura intriga de alguém que está perdido, que nada fez durante os três anos em que (des) governou o Estado do Rio e que está amedrontado com o crescimento de Garotinho nas pesquisas.

Mas Cabral, ao que parece, depois de passar tantos dias em Paris em 2009, se esqueceu do que disse – ou finge não se lembrar – quando estava em campanha eleitoral, em 2006. Nessa época, Cabral criticou duramente o presidente Lula em quase todos os programas de televisão dos quais participou.

Hoje, o governador-preguiçoso posa de bom moço e de puxa-saco ao lado do presidente, a quem recorre para construir alguma coisa de útil no Rio de Janeiro, porque até agora não mostrou capacidade para fazê-las.

Não custa lembrar, também, que nesse mesmo ano de 2006, Cabral contava com o apoio de Garotinho, a quem ele traiu no primeiro dia de seu governo com uma “punhalada”.

Por isso, vale a pena recordar, novamente, para a população, que Cabral além de mentiroso e preguiçoso, tem a alma de um escorpião. Ou seja, de traidor.

Para quem ainda não conhece a parábola do escorpião, leia-a atentamente abaixo. É a história do escorpião que pediu ajuda a um sapo para atravessar o Rio.

Depois de ler a parábola, assista atentamente a uma das entrevistas de Sérgio Cabral a um programa de televisão na qual ele faz diversas críticas ao hoje “Querido Dindo Lula”.

A parábola:

Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha fazer um pedido:

"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"

O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar."

Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos."

Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.

No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.

Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: "Por quê? Por quê?"

E o escorpião respondeu: "Porque sou um escorpião e essa é a minha natureza."


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