Na hora de recriminar os trabalhadores nas ruas que estão ganhando o próprio dinheiro honestamente, o prefeito-filhote de Cabral, Eduardo Paes, é rápido e ligeiro. Mas na hora de facilitar a vida e o trabalho dessas pessoas, a bagunça para entregar materiais e descumprir prazos impera no Rio de Cabralzinho.
Iniciado na última terça, no trecho entre o Arpoador e o Leblon, o choque de ordem nas praias está sendo taxado como mal planejado pelos barraqueiros cadastrados pelo município. Segundo eles, das 193 barracas previstas a serem entregues no primeiro dia da ação, apenas 93 foram recebidas e instaladas nas areias da orla da Zona Sul.
Ontem, mesmo com o tempo chuvoso, os barraqueiros estavam trabalhando nas areias das praias dentro do trecho escolhido pela prefeitura para dar início ao choque de ordem. No posto 10, em Ipanema, a barraqueira Wandenês Boscone, há 12 anos trabalhando no local, acusava a prefeitura de não ter feito a entrega dos guarda-sóis.
Circulando pela praia de Ipanema é possível constatar que poucos barraqueiros receberam os guarda-sóis. No posto 8, a barraqueira identificada apenas como 'Baiana' fez duras críticas ao projeto de ordenamento das praias.
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A única coisa que Paes faz muito bem é prejudicar os trabalhadores e os mais pobres. Imagina se ontem fosse um domingão de sol! Que prejuízo dos trabalhadores. Vergonhoso!
Como Cabral, Eduardo Paes nunca teve um emprego na vida. Como sempre, os dois acham que ainda são parlamentares. E deitam falação, mas não sbem o que fazer na hora de decidir porque não foram acostumados a decidir. O que se aprende quando se trabalha
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