O ex-governador Antony Garotinho faz uma análise do comportamento de Sérgio Cabral nesse Carnaval, quando o atual governador (???) atravessou o samba em todas as oportunidades que pode.
Acabou levando até um “cala boca” do Partido dos Trabalhadores quando pretendeu mandar na candidatura de Dilma Rousseff.
Diz Garotinho: “é mais fácil eu voltar a acreditar em Papai Noel, do que apoiar Sérgio Cabral para governador do Rio, de novo”.
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O descontrole verbal de Cabral, durante o carnaval e a sua deselegância com a ministra Dilma Rousseff acabam por revelar a face oculta de um Cabral, que pouca gente conhece. Ele é assim mesmo. Essa é a sua trajetória. Quando deputado estadual foi fiel a Marcello Alencar até o dia, em que eu venci as eleições para governador (1998). Traiu o ex-governador, poucos dias antes do término do seu mandato.
Antes da eleição presidencial (2002) falava horrores de Lula. Incompetente e despreparado era o mínimo que dizia. Lula reeleito, Cabral passou a bajulá-lo. Quanto a mim e a Rosinha, considerava os melhores governadores que o Estado já teve. Mas, não precisou nem de um mês após ser eleito, para nos trair, como todo o povo do Rio sabe.
Cabral se sente um super-poderoso, pela blindagem que conseguiu da mídia. Acha normal sua esposa ganhar dinheiro advogando para fornecedores e concessionários do Estado. Paga preços milionários por aluguéis de “latões”, onde funcionam as UPAs e simplesmente ignora a decisão da justiça, de entregar os documentos que comprovam o superfaturamento. Esse menino mimado, que nunca explicou sua “casinha encantada”, em Mangaratiba, também é generoso, pelo menos com os ricos e famosos. Fez um decreto só para permitir que o apresentador Luciano Huck continuasse com sua mansão, em uma área de proteção ambiental de Angra dos Reis.
Com os pobres, nem tanto, o bilhete único é o mais caro do Brasil, enquanto os paulistas podem usar por 3h pagando R$ 2,50, moradores da região Metropolitana do Rio pagam R$ 4,40 e só podem utilizar pelo tempo de duas horas. Acabou com muitos projetos sociais, que eu e Rosinha criamos para o povo. Mas criou a “sauna popular”, em que se transformou o Metrô do Rio de Janeiro. Aliás, por falar em sauna, Cabral tem um grande zelo pelas escolas. Mandou instalar ao preço de R$ 290 mil por escola, aparelhos de ar condicionado, que ainda por cima são alugados.
Esse menino mimado age como se fosse dono do mundo. Já viajou mais ao exterior, com o dinheiro público, do que a maioria dos presidentes brasileiros. Está feliz, afinal de contas faz essas e outras travessuras sem ser incomodado, pois já gastou em publicidade R$ 250 milhões e está se preparando agora, para gastar mais R$ 180 milhões, nos próximos 8 meses.
Devido a todos esses “méritos” e outros que deverão ser exaltados na campanha eleitoral, Cabral também pretende concorrer sozinho, para que ninguém ouse dizer à opinião pública, algo que altere o seu humor. Já tirou Lindberg da disputa ao governo do Estado e agora faz de tudo para impedir a minha candidatura. Ele não quer disputa. Quer ser alçado ao trono de Imperador do Rio.
Cuidado, presidente Lula e ministra Dilma Rousseff! Cabral quando quer enganar alguém usa duas expressões, que a maioria dos políticos já conhecem: “meu craque” e “campeão”. Me contaram que por diversas vezes, no camarote do Sambódromo essas expressões foram muito ouvidas. Dizem até, que na despedida da ministra Dilma, ele disse assim: “Você é craque mesmo. Sabe tudo de samba”.
Bem, quanto à minha possível candidatura reafirmo: Só vou decidir em março, mas é mais fácil eu voltar a acreditar em Papai Noel, do que apoiar Sérgio Cabral para governador do Rio, de novo.
Garotinho não acredita em Papai Noel e muito menos em Sérgio Cabral
Marcadores: Anthony Garotinho, assessores governo do Rio, Dilma Rousseff, eleições, Sérgio CabralPostado por Amigos do Governador Garotinho às 12:01
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Garotinho cai na real: Papai Noel e Cabral não existem
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