Os jornais do Rio já começam a dar sinais de independência aos milhões de reais que são despejados pelo governo (???) Sérgio Cabral e mostram – ainda que de forma tímida – que o Rio de Janeiro não está esse paraíso todo mostrado à população por Cabral.
Em reportagem de capa nesta quarta-feira (3), o jornal O Dia mostra o flagrante de uma intensa troca de tiros que terminou com a morte de um homem em meio ao tráfego pesado da Avenida Brasil, um dos locais mais perigosos atualmente na cidade.
A cena registrada pelo jornal lembra bem os filmes de faroeste de John Wayne. A diferença é que em Hollywood os melhores filmes ganham a estatueta do Oscar. Aqui no Rio, a população continua ganhando tiros e a sensação de que a insegurança aumenta a cada dia.
Este foi mais um episódio da violência cotidiana que aterroriza os cariocas.. Ao escutar os disparos, às 13h40, a equipe de reportagem presenciou um ‘duelo’ na entrada do estacionamento de um hipermercado em Guadalupe, que fica ao lado de um ponto de ônibus cheio.
Dois homens travavam um tiroteio enquanto pedestres, apavorados, tentavam fugir das balas. Motoristas que seguiam no sentido Centro, na pista lateral, aceleravam para escapar do fogo cruzado.
O carro onde estava a equipe de reportagem de O DIA seguia na pista central da Avenida Brasil e parou junto à mureta diante do tiroteio.
O confronto se estendeu por pouco mais de um minuto: mesmo feridos, os dois homens não paravam de atirar.
Um deles, identificado como Benício Souza Torres, 30 anos, foi atingido por quatro balas: uma no ombro esquerdo, duas no peito e uma no joelho esquerdo. Já caído no chão, ele continuou disparando contra o rival, reconhecido como Márcio Luiz da Silva, 35 anos.
Baleado, Márcio até tentou escapar correndo pela via. Mas a fuga foi impedida por pelo menos dois conhecidos de Benício que, com armas em punho, o perseguiram por entre os carros. Os dois homens que ainda não foram identificados pela polícia conseguiram atingir Márcio, que caiu. Deitado no chão, ele teve a cabeça pisada por um dos homens que, em seguida, apontou a arma para o rosto dele.
Lamentável!
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É o caos na segurança pública
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