Jovens choram a morte de Felipe dos Santos Correia de Lima, de 17 anos, assassinado em operação da PM de Sérgio Cabral, no dia 14/04/09, na favela da Maré (foto: Imagens do Povo)
Uma tragédia que só faz crescer a cada dia. No Rio de Janeiro, 4,9 entre mil adolescentes são mortos antes de completarem 19 anos.
A triste constatação foi feita pela inédita pesquisa que mapeou o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) no Brasil, que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado.
Em São Paulo, que parece ter uma polícia mais capacitada e menos rápida no gatilho, é bem menor o número (1,4) de adolescentes que vão morrer ainda jovens.
Leiam abaixo o que escreveram a Agência Brasil e o jornal O Dia:
Adolescente negro tem quase três vezes mais risco de ser assassinado do que branco
Brasília - O risco de ser assassinado no Brasil é 2,6 vezes maior entre adolescentes negros do que entre brancos. É o que revela estudo divulgado nesta terça-feira pelo Observatório de Favelas, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
A pesquisa também indica que, para adolescentes do sexo masculino, o risco de ser assassinado é 11,9 vezes maior se comparado ao de mulheres na faixa de 12 a 18 anos.
O estudo traz apenas comparativos por cor e gênero e não apresenta os índices de mortes entre jovens negros, brancos, do sexo masculino e feminino.
O mesmo estudo estima que 33.504 adolescentes brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013.
A estimativa foi feita com base em dados de 2006, considerando-se a hipótese de que as circunstâncias observadas naquele ano sejam mantidas.
Foram coletadas informações sobre as causas de mortes entre jovens de 12 a 19 anos de idade em 267 municípios, todos com mais 100 mil habitantes.
A pesquisa apresenta, pela primeira vez, o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) no Brasil, que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado. O valor médio do IHA brasileiro é de 2,03 - ou seja, de cada 1 mil adolescentes, 2,03 serão vítimas de homicídio antes de completar os 19 anos.
O município do Rio de Janeiro aparece na 21ª posição na lista, com IHA de 4,9, enquanto São Paulo fica em 151º lugar, com índice de 1,4. A cidade com pior índice é Foz do Iguaçu (PR), com IHA de 9,7. Logo em seguida vêm Governador Valadares (MG), com 8,5, e Cariacica (ES), com 7,3.
As informações são de Paula Laboissière, da Agência Brasil.
A triste constatação foi feita pela inédita pesquisa que mapeou o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) no Brasil, que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado.
Em São Paulo, que parece ter uma polícia mais capacitada e menos rápida no gatilho, é bem menor o número (1,4) de adolescentes que vão morrer ainda jovens.
Leiam abaixo o que escreveram a Agência Brasil e o jornal O Dia:
Adolescente negro tem quase três vezes mais risco de ser assassinado do que branco
Brasília - O risco de ser assassinado no Brasil é 2,6 vezes maior entre adolescentes negros do que entre brancos. É o que revela estudo divulgado nesta terça-feira pelo Observatório de Favelas, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
A pesquisa também indica que, para adolescentes do sexo masculino, o risco de ser assassinado é 11,9 vezes maior se comparado ao de mulheres na faixa de 12 a 18 anos.
O estudo traz apenas comparativos por cor e gênero e não apresenta os índices de mortes entre jovens negros, brancos, do sexo masculino e feminino.
O mesmo estudo estima que 33.504 adolescentes brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013.
A estimativa foi feita com base em dados de 2006, considerando-se a hipótese de que as circunstâncias observadas naquele ano sejam mantidas.
Foram coletadas informações sobre as causas de mortes entre jovens de 12 a 19 anos de idade em 267 municípios, todos com mais 100 mil habitantes.
A pesquisa apresenta, pela primeira vez, o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) no Brasil, que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado. O valor médio do IHA brasileiro é de 2,03 - ou seja, de cada 1 mil adolescentes, 2,03 serão vítimas de homicídio antes de completar os 19 anos.
O município do Rio de Janeiro aparece na 21ª posição na lista, com IHA de 4,9, enquanto São Paulo fica em 151º lugar, com índice de 1,4. A cidade com pior índice é Foz do Iguaçu (PR), com IHA de 9,7. Logo em seguida vêm Governador Valadares (MG), com 8,5, e Cariacica (ES), com 7,3.
As informações são de Paula Laboissière, da Agência Brasil.
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Realmenteé muito triste ver fatos ,todos os dias como este ;tornou-se uma rotina. Com todo respeito pelo nosso antropólogo Darcy Ribeiro;na década de 80,então vice-governador do Estado;declarou que as favelas não eram problemas,e sim solução.Não foi por acaso foi esse o período de maoir favelização da cidade. O governo de Leonel Brizola ( com todo respeito)adotou uma política de liberaridadeem relaçaõ às consruções irregulares e mesmo a segurança pública.a estratégia foi feita na base ''deixa eles lá que eles não incomodam aqui''.o que fefletiu não apenas a falta de visão a longo prazo mas uma malandragem .política que visava clientelas eleitorais.A imensa pobreza é um prato cheiopara os governos populistas se fartarem em votos.O problema ,no entanto foi encarado com base em premissas e falsas soluções.Confiamos no amanhã;temos fome esperança,amparo e coragem .Vamos á Luta Governador Garotinho..O povo te Espera;estamos juntos.Somos nó cidadãos que gritamos.....abçs gracinha
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