Cabral quis transferir para Lindberg vaias destinadas a ele


Na sua fase impopular, o Presidente Getúlio Vargas foi aconselhado por assessores a não comparecer a uma solenidade num estádio de futebol de São Paulo porque receberia grande vaia.

Ele tranqüilizou os assessores e compareceu. Ao anunciarem o seu nome e do interventor de São Paulo da época, Ademar de Barros, o estádio veio abaixo em vaias.

Getúlio não perdeu a linha, virou para um assessor e disparou:

“Eu não sabia que o Ademar era tão impopular”.

Esse período do Brasil Sérgio Cabral não deve conhecer e, se conhece, plagiou mal, quando tentou ontem tirar o corpo fora da manifestação contra ele em Nova Iguaçu.

Quando começaram as vaias pelo seu desgoverno, comentou com um amigo que a manifestação, aos olhos de Lula, seria prejudicial a Lindberg.

Como diz aquele colunista: é pode ser....

Só que as pessoas gritavam e mostravam faixas “Fora Cabral”. Há testemunhos nos jornais.

Cabral foi vaiado durante os oito minutos de discurso, ou seja, o tempo todo em que discursou.

Assista abaixo o protesto dos moradores da Baixada Fluminense



O que publicamos ontem:

Estudantes vestidos de palhaços hostilizam Sérgio Cabral na Baixada

Não adiantou prepararem um cenário em que tudo se encaixaria para que o governador Sérgio Cabral não fosse hostilizado na cerimônia do PAC, na Baixada.

Cabos eleitorais aos montes, alguns com camisa de uma empresa, não foram capaz de impedir que o Governador recebesse críticas dos estudantes.

Ainda segundo o Globo – a bem da verdade um dos jornais favoráveis a Cabral – “um grupo de estudantes do Cefet de Nova Iguaçu apareceu com rosto pintado e nariz de palhaço com faixas de protesto contra o governador Sérgio Cabral".

“O motivo é que eles não têm passe livre.”

“O governador também chegou a ser vaiado por manifestantes que cobraram uma política do governo para o transporte alternativo.”!

"O bairro de Jardim Laranjeiras sofreu uma espécie de maquiagem na última semana para receber o presidente. Cerca de 40 garis trabalharam capinando a grama e pintando o meio-fio."

"Normalmente, o bairro só conta com três pessoas nesse serviço. No entorno do palanque montado para receber o presidente, o clima foi de festa. O aparelho de som não parou de tocar músicas sertanejas, enquanto os ambulantes vendiam cerveja, churrasquinho e camarão frito."

Isso tudo escrito no jornal on-line.

Comentário do blog: tudo para enganar Lula de que ali, na Baixada, Cabral fez muito, quando não fez nada.

Garotinho e Rosinha fizeram muito mais e sem verbas do governo federal porque trabalharam com inteligência e competência.

4 Comente aqui:

marcilio disse...

Que saia justa!!!

Walter Pinto disse...

Muito bom. Vaias muito merecidas! Isso tinha que acontecer todo dia!
Adeus, Cabral.
2010 é Garotinho de novo

Silvino disse...

Não conhecia essa história do Getúlio Vargas.Muito boa. Que diferença para os atuais mandantes do governo estadul e municipal do Rio.

Claudia disse...

Isso éque popularidade. Todo mundo contra ele, Cabral.
O Lula deveria ser mais bem aconselhado para não passar por um constragimento desses. Afinal, bem ou mal, é o presidente da República