Bagunça na venda de ingressos do futebol pode piorar: Ferj negocia vendê-los nas estações do Metrô e da SuperVia

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Que tal unir venda de ingressos de jogos de futebol, metrô e Supervia? A ideia poderia até ser boa se não reunisse três das maiores desordens atualmente no Rio de Janeiro de Sérgio Cabral.

Segundo informa o blog Primeira Mão, publicado no site esportivo Globoesporte.com, Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, está em uma fase avançada da negociação com o Metrô e a SuperVia para que ocorra nas estações a venda de ingressos dos jogos dos clubes cariocas.

Já aconteceram duas reuniões entre as partes e agora o Metrô e a SuperVia estão realizando um estudo para saber quais seriam os melhores pontos para acontecer a comercialização.

Como diria um locutor esportivo de televisão a cabo: “Meu Deus...”!!!

E você, leitor, aprova juntar as três bagunças cariocas?

Opine!

YouPode: Cabral sai do Rio - de novo - para fazer pronunciamento e fugir das perguntas

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O influente jornalista Dacio Malta publica uma crítica ao (des) governador Sérgio Cabral em seu blog Alguém me disse, no site YouPode.

Malta destaca o pronunciamento de Cabral em Londres, onde descansa pela milésima vez em 2010, a respeito de o Palácio Gustavo Capanema se tornar sede do QG do Comitê Organizador da Rio 2016 e da Autoridade Olímpica. O jornalista questiona o fato de Cabral fazer tal pronunciamento em Londres.

“Por que anunciar isso em Londres? Porque lá ninguém perguntaria ao fanfarrão, os assuntos sobre os quais ele não quer responder.

Leia abaixo o que escreveu Dacio Malta

Cabral anuncia o que não fez

29 de janeiro de 2010 por Dacio Malta

O governador Sergio Cabral anunciou hoje, em Londres, o que poderia ser dito no Rio: o Palácio Gustavo Capanema, que foi sede do Ministério da Educação e da Cultura, considerado um marco da arquitetura brasileira, será o QG do Comitê Organizador da Rio 2016 e da Autoridade Olímpica.
E daí?
Daí que a questão dos cartolas já está encaminhada: Carlos Alberto Nuzman e Orlando Silva terão seus gabinetes naquela jóia do Rio de Janeiro. E obviamente isso não foi decidido em Londres.

Mas diz o fanfarrão:

“Essa escolha é mais uma prova de que a preocupação com o legado já começou, porque o Palácio Gustavo Capanema é lindíssimo, um prédio projetado com equipe que incluiu Le Corbusier. e que estava ali, ocioso, com pouco uso. Foi uma decisão extraordinária para o Rio de Janeiro, um grande presente para a cidade” - disse Cabral.

Em primeiro lugar não existe legado para cidade. Esse presente foi dado ao Rio pelo Presidente Getúlio Vargas, em 1936. Portando, 27 anos antes do nascimento do fanfarrão.

E o legado foi deixado por Juscelino Kubistchek quando ele mudou a capital para Brasília, em 1960, três anos antes do nascimento do governador. Não se pode dizer nem que JK foi generoso com a cidade, já que ele não podia levar o prédio construído por Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Eduardo Reidy, além de ter um belíssimo painel de ajulelos de Portinari, os jardins de Burle Marx, as esculturas de Bruno Giorgi, e as telas de Guignard e Pancetti.

Em segundo lugar, Cabral diz que o prédio está ocioso, o que não é verdade. Ele não está funcionando com a sua capacidade máxima, já que a sede do Ministério mudou-se há 50 anos.

Em terceiro lugar, o governador nada teve a ver com essa decisão. Nem foi ele quem pediu, nem foi ele quem cedeu. A idéia foi de Nuzman, e quem trabalhou para viabilizá-la foi o ministro Orlando Silva, que conseguiu a aprovação do ministério do Planejamento.

Então porque anunciar isso em Londres? Por que lá ninguém perguntaria ao fanfarrão, os assuntos sobre os quais ele não quer responder.

Depois de visitar o Parque Olímpico – o que ele já havia feito no final do ano passado, juntamente com o Presidente da República (para uma visita de 40 minutos, ele ficou uma semana fora do país) – Cabral disse que “Londres decidiu construir o seu Parque Olímpico em uma área onde havia mais crimes e traficantes. A partir dos jogos, Londres entregará uma região recuperada e para uso diversificado a cidade”.

Se esse é, na verdade, um extraordinário exemplo de legado, por que então não construir nossa Vila Olímpica no morro do Borel, no dos Macacos ou no Complexo do Alemão?

Diz o governador:

“É decisivo para o êxito de um desafio como sediar as Olimpíadas de 2016, ter a humildade de aprender com quem fez e está fazendo”.

Que bom, para ele, que as próximas Olimpíadas serão em Londres, a maior e mais importante cidade européia, e a que recebe mais turistas em todo o mundo, mais até que a sua querida Paris. E sorte a do governador que os jogos não serão em Angola, Bolívia ou Afaganistão.

Mas diz ele ainda:
“É natural a ansiedade da sociedade, da imprensa, das organizações cobrando o próximo passo”.

Mas quem está ansioso?

Eu não conheço ninguém que esteja. Até agora, o único ansioso dessa história é o próprio governador, que se arvorou em dar um passeio em Londres. Mesmo que o fanfarrão seja reeleito, ele deixará o governo em 2015, portanto um ano antes das Olimpíadas.

Ele poderia argumentar que, mesmo não estando no comando do governo em 2016, ele tem que tomar as providências necessárias até lá, para que tudo se realize a contento.
Poderia até ter razão se as Olimpíadas fossem do Estado do Rio de Janeiro. Só que elas são da cidade do Rio de Janeiro, e o responsável por tudo é o Prefeito Eduardo Paes, que curiosamente não viajou para Londres. Ponto para o prefeito que, certamente decidiu ficar aqui, pois tem mais o que fazer em seu gabinete de trabalho.
Cabral não tem nada a ver com nada.
Nem o livro de compromissos ele assinou.
Nem mesmo como testemunha.
Cabral está em Londres… de alegre que ele é.

Vagão do metrô de Sérgio Cabral desacopla na estação de Triagem e paralisa parte da linha 2 do metrô

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Mais um milagre no Rio: depois de um trem desgovernado e sem maquinista que percorreu sete estações na semana passada e, graças a Deus, não atingiu nenhuma composição, na noite desta sexta-feira (29), mais um “milagre” ocorreu nos trilhos da bagunça de Sérgio Cabral.

O último vagão de uma composição se desprendeu das demais no momento em que um trem do metrô partia da estação Triagem, na Linha 2, às 16h40 desta sexta-feira. Ninguém ficou ferido. No entanto, todos os trens da linha 2 ficaram inoperantes por mais de 20 minutos. A estação de Triagem chegou a fechar, e as composições circularam em apenas dois trechos da linha 2: entre as estações Botafogo e Maracanã e entre os pontos Maria de Graça e Pavuna. O problema também causou reflexos na Linha 1.

Papai do céu resolveu definitivamente ficar ao lado da população do Rio. Sim, porque o governador já abandonou a população faz tempo, e está, neste momento, passeando em Londres com a primeira-dama Adriana Ancelmo. Aliás, será que o escritório de advocacia de Adriana Ancelmo defenderá o Metrô Rio dessa vez como vem fazendo há muito tempo?

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Rubens Foligno, classificou como muito grave o incidente. Segundo ele, o problema é reflexo da falta de manutenção preventiva.

- Desacoplar é muito raro e mostra como a segurança deixou de ser uma prioridade para a empresa Metrô Rio - diz Foligno.

As estações Triagem e Thomaz Coelho, que também fecharam por problema nas portas de uma outra composição, foram reabertas por volta das 19h. Os trens, porém, continuaram a registrar intervalos irregulares de em média 8 minutos.

Em Thomaz Coelho, segundo passageiros, houve princípio de briga e uma lixeira foi quebrada por usuários insatisfeitos. Também houve registro de confusão na Central do Brasil e na Carioca, na Linha 1.

Por e-mail ao Globo On Line, o leitor Elias Cohen conta que chegou na estação Central por volta das 16h45m para ir para Saens Peña.

"O primeiro trem que passou demorou cerca de 6 minutos para chegar e iria para Pavuna. Depois de mais de 10 minutos parado na estação, resolveram mudar o itinerário. Ele iria para Saens Peña. Todos os passageiros desambarcaram e os que iriam para a Tijuca enbarcaram nele. O trem ficou mais uns 5 minutos parado quando seguiu viagem. Mas como se trata de um serviço de péssima qualidade, o trem foi para a linha 2 e a orientação era de pegar um trem retornando para a Central para embarcar em outro indo para Saens Peña. Houve confusão e xingamento com seguranças e o maquinista, porque foi ele que disse que o trem iria para a Tijuca".

Leia abaixo os comentários dessa noite no Globo On Line

Fabíola Reis Barbosa Maués 29/01/2010 - 21h 23m

Na terça-feira desta semana, por volta das 22:40h, os passageiros tiveram que seguiam no sentido Saens Pena tiveram todos que desembarcar na Central devido a problemas técnicos em uma composição. Estas exceções viraram rotina e os "incidentes" acontecem a toda hora, só não são noticiados. Definitivamente, não dá pra levar um país desse a sério...

Lussamba 29/01/2010 - 21h 19

E o Metrô Rio apronta mais uma das suas! Enquanto isso... Cabral, o Inútil, passeia na Europa às nossas custas. Sobre esse acidente? Bom, como sempre, nada acontecerá ao Metrô Rio já que a empresa conta com o auxílio luxuoso da primeira-dama do estado, né?

Giaccomo 29/01/2010 - 21h 14m

O METRO ESTÁ DE MAL A PIOR... ASSIM COMO A SUPERVIA...ASSIM COMO AS BARCAS... E A AGETRANSP, A AGÊNCIA-REGULADORA-CABIDES-DE-EMPREGOS-DE-POLÍTICOS, QUE DEVERIA FISCALIZA-LOS FINGE QUE NÃO VÊ (DEVEM ESTAR SENDO BEM RECOMPEN$ADO$ PARA ISTO). O DESGOVERNADOR SERGINHO MALANDRO TAMBÉM LAVA AS MÃOS, E AINDA DEFENDE AS CONCESSIONÁRIAS. DEVE ESTAR VALENDO MUITA CONTRIBUIÇÃO PRA CAMPANHA ELEITORAL. CADEIA PRA ELES!

Antonio Alexandre Marques de Sá 29/01/2010 - 21h 07m

Fala sério.. Eu estava no vagão. No Maracanã deu a primeira freada e fez um barulhão.. em triagem o barulho e o solavanco foi pior.. Arrebentou os fios e conexões.. o vagão ficou preso apenas pelas finas molas.



Nada funciona com Cabral. Nem mesmo uma linha telefônica de matrícula nas escolas

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Nada parece funcionar mesmo no (des) Governo do Estado de Sérgio Cabral.

Nesta sexta-feira (29), os pais que tentaram matricular os filhos pelo telefone da Secretaria estadual de Educação enfrentaram problemas na manhã desta sexta-feira.

No primeiro dia da matrícula pelo telefone: 0800 024 0400, o serviço ficou fora do ar e o atendimento ainda não foi restabelecido. A informação é do blog Casos de Cidade, do jornal Extra.

É brincadeira!

Trens de Cabral viram piada na internet

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Corre no território livre da Internet uma piada em que são comparados vários sistemas ferroviários do mundo com a SuperVia, empresa que atua no Rio de Janeiro, com atrasos, trens sem maquinistas e ainda trata seus passageiros com chibatadas.

Veja mais fotos no site YouPode. Clique no link abaixo

http://youpode.com.br/?p=31033#more-31033

Seria cômico se não fosse sério.

O choque de desordem de Eduardo Paes no Recreio

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Para quem gosta tanto de choque de ordem, a imagem acima de reportagem de O Globo mostra que a prefeitura de Eduardo Paes não está muito a fim ordenar coisa alguma. Quem circula por ruas da região do Pontal, no Recreio, pode pensar que um terremoto passou por ali.

Na verdade, a área foi um dos principais palcos de demolições de construções irregulares realizadas no ano passado pela Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop). Mas, passado o choque de ordem, ficaram os escombros, que se transformaram em focos de proliferação de ratos e de larvas de mosquitos.

Vergonhoso!

Como o governo Cabral não faz nada, usuário do metrô pode procurar o Procon

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Essa é para toda a população do Rio: o usuário do metrô que estiver insatisfeito com o serviço, seja por causa de atrasos ou superlotação, deve, sim, procurar o Procon.

Além de fiscalizar a concessionária, o órgão de defesa do consumidor tem legítimo poder de multa, de acordo com parecer do Procurador de Justiça Marcelo Lima Buhatem. A Agetransp, agência reguladora do governo do estado, também fiscaliza o metrô, mas tem recebido críticas quando à sua eficiência.

O parecer está expresso em recurso examinado pela 12 Câmara Cível do Tribunal de Justiça do estado, no qual a Opportrans Concessão Metroviária pedia a anulação de uma sentença de primeira instância que autorizou o Estado a cobrar a multa dada pelo Procon de cerca de R$ 200 mil. Tudo por causa de uma interrupção de uma hora e meia do serviço nos dias 23 e 25 de setembro de 2000, problemas na rede elétrica.

De acordo com o MP, a concessionária alegou que o Procon não teria competência para aplicar multa, justamente por causa da existência da Agetransp (agência estadual que regula o metrô), além de negar responsabilidade pela falha, que teria sido causada por um apagão. A Metrô Rio informou que não comentaria o caso antes de receber o parecer.

Bolsa Olímpica pode gerar polêmica na Polícia Civil

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Nota publicada na coluna Extra, Extra, do jornal Extra, revela que a tal Bolsa Olímpica pode gerar conflito dentro da hierarquia da Polícia Civil.

Leia abaixo

Eduardo Paes expulsa moradores de rua e não dá abrigo

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Em prol da maquiagem que é realizada atualmente na cidade do Rio, a prefeitura de Eduardo Paes está enxotando para bem longe os moradores de rua.

Só que, ao invés de levá-los para abrigos e dar um mínimo de dignidade e retorno à cidadania, a prefeitura simplesmente expulsa a população de rua debaixo dos viadutos só para cimentar o lugar em que eles dormiam.

A preocupação com os moradores de rua é zero!

Quanta desumanidade da prefeitura!

Mais um desrespeito com os passageiros do metrô

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Quando este blog diz que sobram desrespeito e descaso nas linhas do metrô não é da boca para fora. Vejam só o absurdo que ocorreu no metrô e que retrata bem como ninguém está interessado com o que acontece nas estações e dentro dos vagões.

Um homem drogado viajou da Zona Sul até a Tijuca dormindo deitado em um dos vagões sem sequer ser incomodado por seguranças da concessionária Metrô Rio. A informação está na coluna Extra, Extra, do jornal Extra.

Em três anos de (des) governo, Cabral já gastou R$ 250 milhões em propaganda

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O jornal Folha de S. Paulo - como sempre mais um jornal paulista para mostrar a realidade dos fatos do (des) governo de Sérgio Cabral - traz reportagem nesta sexta-feira (29) em que revela que Cabral já gastou R$ 250 milhões em "Serviços de Comunicação de Divulgação" em seus primeiros três anos, de acordo com o Siafem (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios).

Foram R$ 81,4 milhões em 2007, R$ 82 milhões em 2008 e R$ 86,5 milhões no ano passado. Como se não bastasse toda essa dinheirama, eis que agora Cabral abriu uma nova licitação no valor de R$ 180 milhões para contratar seis agências de publicidade por um ano. O valor é 80% superior ao da última licitação, de 2008, de R$ 100 milhões anuais para cinco agências.

Um absurdo que mostra o quanto Cabral teme o crescimento nas pesquisas de Anthony Garotinho. Afinal, Cabral não tem obras e nada fez durante os três anos em que viajou como governador do Estado do Rio.

Leia abaixo a reportagem da Folha de S.Paulo

Cabral faz licitação de R$ 180 mi para mais propaganda

RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), abriu uma nova licitação no valor de R$ 180 milhões para contratar seis agências de publicidade por um ano. O valor é 80% superior ao da última licitação, de 2008, de R$ 100 milhões anuais para cinco agências.
O governo Sérgio Cabral já gastou R$ 250 milhões em "Serviços de Comunicação de Divulgação" em seus primeiros três anos, de acordo com o Siafem (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios). Foram R$ 81,4 milhões em 2007, R$ 82 milhões em 2008 e R$ 86,5 milhões no ano passado.

A sua antecessora, Rosinha Garotinho, gastou R$ 223,7 milhões (em valor corrigido pelo IGP-M, da Fundação Getulio Vargas), em período equivalente, ou menos R$ 26,3 milhões.
A licitação deve acontecer em março e pretende substituir as atuais agências de publicidade, cujos contratos se encerram em setembro.

O novo contrato vale por um ano, mas o governo não pode gastar mais do que R$ 83,3 milhões em 2010, ano eleitoral -quando, por lei, os gastos do gênero são limitados à média dos três anos anteriores.

Atualmente prestam serviço ao governo a Agência 3 Comunicação Integrada Ltda., Agnelo Pacheco Criação Com. e Prop. Ltda. -que já atuavam na gestão Rosinha- , PPR Profissionais de Pub. Reunidos Ltda., a Artplan Comunicação S/A e a 3P Comunicação Ltda.

As cinco venceram a licitação de 2008 e tiveram o contrato renovado. Uma cláusula permitia renovações por até cinco anos. O acordo previa R$ 100 milhões de gastos anuais e a possibilidade de aditivos de até 25%, ou R$ 25 milhões.

O secretário do Gabinete Civil, Régis Fitchner, afirmou que o valor de R$ 100 milhões vigorava havia anos e precisava de reajuste. Com o novo montante, R$ 180 milhões, diz, não será necessário haver aditamentos.

"Com a realização da Copa e da Olimpíada, nós também prevemos um aumento dos gastos nessa área", disse Fitchner. De acordo com ele, o Estado do Rio centraliza todos os gastos de publicidade da administração direta e indireta nessas contas.

Em 2007 e 2008, Cabral manobrou com o orçamento inicial para serviços de publicidade, multiplicando-o por até quatro vezes. Em 2007, a dotação prevista de R$ 20 milhões se transformou em despesa de R$ 81,4 milhões, superior aos Estados de SP (R$ 77 milhões) e MG (80,7 milhões).

No ano seguinte, os R$ 22,9 milhões viraram R$ 82 milhões liquidados ao fim do ano. Em 2009, o valor de partida foi o triplo dos anos anteriores, R$ 66,9 milhões, e as despesas também aumentaram para R$ 86,5 milhões.

Deputados estaduais querem abrir inquérito para investigar ação do escritório da mulher de Cabral em Angra

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Deputados estaduais encaminharão ao procurador-geral do Estado, Cláudio Soares Lopes, um pedido de investigação (abertura de inquérito) sobre os verdadeiros motivos que levaram o governador Sérgio Cabral a editar o decretro 41.921/2009, pelo qual houve a permissão de maiores ocupações na Enseada da Ilha Grande, Angra dos Reis.

O decreto traria benefícios para pessoas em situação irregular, caso do apresentador Luciano Huck, que tem uma mansão na Ilha das Palmeiras. Acionado pela prefeitura de Angra dos Reis, Huck é defendido por um escritório de advocacia que tem entre os seus sócios a primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo Cabral.

Segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo, o decreto também tem sua constitucionalidade contestada pela Procuradoria-Geral da República em ação no STF.

Acompanhe o que publicamos sobre o escândalo envolvendo a primeira-dama do Estado

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/estadao-decreto-de-cabral-em-angra.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-sergio-cabral-assina-peticao.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-cabral-defende-fornecedor-do.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/oab-quer-saber-direitinho-que-historia.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/escritorio-da-mulher-de-cabral-tem.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/youpode-doutora-adriana-ancelmo-precisa.html

YouPode: Lula pode receber as mesmas vaias que Cabral no Sambódromo

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Ainda repercutindo a visita do presidente Lula ao Rio, o influente jornalista Dacio Malta, revela em seu blog Alguém me disse, publicado no site YouPode, que o presidente corre sério risco de ser vaiado se persistir com a ideia de assistir aos desfiles das escolas de samba do Rio ao lado do (des) governador Sérgio Cabral.

O jornalista também revela que não repercutiu muito bem no Planalto do Palácio a ida de Lula ao “casamento de araque” de Cabral e Adriana Ancelmo, no Palácio Laranjeiras.

Leiam as notas abaixo.

Um risco desnecessário

28 de janeiro de 2010 por Dacio Malta

Já foi dito aqui uma vez, mas é sempre bom repetir.
O Presidente Lula corre o sério risco de ser vaiado no Sambódromo, caso insista em prestigiar o camarote do governador Sergio Cabral, nos dois dias de desfile das Escolas de Samba.
Para não deixar o aliado decepcionado com sua ausência, o Presidente – agora que teve um piripaque – poderia aproveitar o fato para agradecer o convite e lamentar que, por ordens médicas, será obrigado a fazer um repouso durante o período de Carnaval.
Cabral certamente entenderá.
A dúvida é se ele enfrentará as vaias sozinho.

Planalto desconfiou de benção no Laranjeiras

28 de janeiro de 2010 por Dacio Malta

A turma que assessora Lula não tem nada de boba.
Ficou claro, para eles, que o casal Cabral colocou o Presidente numa fria, ao convidá-lo para uma benção fajuta de alianças, no Palácio das Laranjeiras.
Tanto foi assim, que não existe nenhuma foto de Lula postado no site da Presidencia e, no blog do Planalto, Lula esteve apenas nos 100 anos de Memélia Buarque de Holanda.
Ou seja: para a história, só ficou mesmo a reportagem de ‘O Dia’, sob nova administração.

População do Rio indignada com precariedade do metrô, falta de luz, de água, de governador...

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Basta uma rápida passagem pela seção de Cartas dos jornais para verificar que a população não está nada satisfeita com o metrô e com vários serviços oferecidos no Rio de Janeiro.

Leiam abaixo algumas dessas cartas.


Leia abaixo a reportagem publicada nesta quinta-feira (28) no site G1.com

População do Rio reclama dos problemas nos transportes públicos

Superlotação e falta de conforto são comuns em trens, barcas e metrô.
Concessionárias, autoridades e especialistas também opinam.

Bernardo Tabak

Da TV Globo, no Rio

O ano de 2009 foi repleto de problemas nos trens, no metrô e nas barcas do Rio, serviços de transporte público concedidos pelo governo do estado às concessionárias SuperVia, Metrô Rio e Barcas S/A. Seguranças da SuperVia usaram os cordões dos crachás para chicotear passageiros, e nas barcas, a demora no embarque provocou quebra-quebra e conflito entre passageiros e policiais militares. No metrô, houve a quebra de um veículo-tanque que levou ao fechamento de três estações, no último mês do ano passado.

E 2010 já teve seus problemas. No último dia 18, uma composição de trem andou por alguns quilômetros, a cerca de 100 km/h, sem maquinista. Falhas na conexão direta Pavuna-Botafogo do metrô levaram até o governador Sérgio Cabral a reclamar: “eu mandei um e-mail desaforado para o presidente do metrô.”

O G1 foi às ruas conversar com usuários desses meios de transporte e procurou autoridades e especialistas para falar dos problemas.

População e especialista fazem críticas

Entre os usuários, as reclamações superam, e muito, os elogios. Superlotação, calor e atrasos lideram o ranking das criticas.

“Quando chove, as barcas demoram muito e, às vezes, param”, conta Maria Teresa Ferreira.

“Disseram que o metrô ia melhorar com a conexão direta Pavuna-Botafogo, mas piorou. Os vagões estão superlotados”, critica o mecânico Ernani Ferreira.

“A gente não pode andar na linha do trem, mas pode andar em um trem-fantasma”, ironiza a doméstica Rose de Oliveira Souza.

Na hora de apontar os culpados, o governo e as concessionárias são os eleitos pelos usuários. Mas sobra também para a própria população fluminense. “A sociedade tem um pouco de culpa. A gente tem que, nas eleições, se juntar, se unir e dar a resposta”, comenta o estoquista Juliano Rosa Santiago.

“O poder público é o culpado da falta de melhorias no transporte. É a ele que cabe as concessões, as fiscalizações. O que falta mesmo é vontade política para resolver os problemas. A vontade tem que sair do poder público, do governo do estado, da Agetransp, que é a agência responsável pela fiscalização”, concluiu o engenheiro Sérgio Balloussier, especialista em transportes.

Agetransp não fala sobre o assunto

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) é a responsável pela fiscalização de trens, barcas e metrô.

A assessoria de comunicação da Agetransp informou que os conselheiros da agência responderam que não iam falar sobre o assunto. Segundo a assessoria, “a função da Agetransp não é procurar culpados, mas sim abrir processos regulatórios”.

A Secretaria Estadual de Transportes ainda não respondeu ao G1.

Concessionárias respondem

“Você não recupera dez anos de falta de investimento em dois anos. Em 2007, fomos convocados para uma renegociação com o governo e acertou-se a melhoria do sistema”, conta Joubert Flores, diretor de relações-institucionais do Metrô Rio.

Ele explicou que a última compra de trens foi feita pelo governo estadual em 1998, ano em que a Metrô Rio assumiu a concessão. Segundo Flores, de lá para cá, por causa do contrato com o estado, nenhum trem foi adquirido. Com a renegociação, novos trens foram encomendados e devem começar a circular em 2011.

“Não há culpados, mas sim motivos pelos quais enfrentamos problemas de transportes. E a principal causa foi o esvaziamento econômico do Rio de Janeiro, de dez anos atrás, que impediu qualquer investimento do governo em infra-estrutura, principalmente em transportes. A Barcas S/A tem feito a parte que lhe cabe, e que é possível, dentro da atual conjuntura. Mas há que se entender que estes investimentos levam de dois a quatro anos trazer os resultados”, respondeu o diretor-superintendente das Barcas S/A, Flávio Medrano de Almada.

A SuperVia encaminhou uma nota informando que assumiu a operação do sistema ferroviário na Região Metropolitana do Rio em 1998 e que, de lá pra cá, melhorou a regularidade e a pontualidade do serviço.

Deputados estaduais querem CPIs

“Os trens, as barcas e o metrô, embora sejam empresas diferentes, sofrem dos mesmos problemas: superlotação, desconforto e riscos para a segurança do cidadão. Coincidentemente, a Agetransp é a responsável pela fiscalização das três agências. Os principais responsáveis são, além das próprias concessionárias, a Agetransp, que é, no mínimo, omissa, e a área de transportes do estado, que é excessivamente tranquila com as três concessionárias”, afirmou o deputado estadual Gilberto Palmares (PT), que, em 2009, presidiu a CPI das Barcas.

Palmares tenta, agora, aprovar a instalação de uma CPI da SuperVia, que foi pedida por ele em 2007, ano em que um acidente entre dois trens em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, deixou oito mortos e 101 feridos.

O deputado estadual Alessandro Molon (PT) quer aprovar uma CPI na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para investigar o metrô.


Nota do blog Amigos do Garotinho

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Por problemas técnicos no servidor que hospeda nossa página, o blog Amigos do Garotinho esteve fora do ar nesta quinta-feira (28) de 12h30 às 14h.

Pedimos desculpas aos nossos leitores e seguidores.

Equipe do Blog Amigos do Garotinho

Governo Cabral quer pagar R$ 8 milhões por obras que são de responsabilidade de concessionária

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Vejam só que absurdo. O Governo do Estado do Rio de Sérgio Cabral quer pagar R$ 8 milhões por obras em estrada que não deveria ganhar recursos por já cumprir o seu papel (manutenção da via) com o dinheiro cobrado no pedágio.

Os parlamentares pretendem entrar com requerimento de informações sobre a transação. Para eles, o valor arrecadado com a cobrança de pedágio já deveria pagar a obra.

Leiam abaixo a reportagem de O Dia:

Estado pagará mais de R$ 8 milhões à concessionária por obras em rodovia

A concessionária responsável pela manutenção da Rodovia RJ-116 (Itaboraí — Macuco) vai receber ressarcimento de mais de R$ 8 milhões do Estado por obra em estrada danificada por chuvas. A medida — publicada hoje no Diário Oficial — é criticada por deputados da Assembleia Legislativa (Alerj) que afirmam que a Rota 116 não deveria ganhar recursos por cumprir o seu papel (manutenção da via).

Os parlamentares pretendem entrar com requerimento de informações sobre a transação. Para eles, o valor arrecadado com a cobrança de pedágio já deveria pagar a obra.

“Isso não faz muito sentido. A agência parece que atua mais para as empresas do que para o cidadão”, afirmou o deputado Rodrigo Dantas (DEM). “Se a Rota fez obras de manutenção da via não há motivo para ter este ressarcimento porque isso já é pago pelo pedágio”, afirmou Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).

Procurada, a concessionária não respondeu qual a natureza das obras realizadas em 2007. Privatizada em 2001, a RJ-116 tem atualmente quatro praças de pedágios — a tarifa custa R$ 3,50 por veículo de passeio — ao longo de 140 quilômetros de rodovia. A via corta cidades como Nova Friburgo, Macuco e Cachoeiras de Macacu. Fazem parte da composição acionária da Rota 116 as empresas Delta Construções S/A e Oriente Empreendimentos e Participações Ltda.

Major do Bope confirma: "no Rio, ouço mais tiros que no Sudão"

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Recém-chegado da África, depois de participar de uma missão de paz da ONU, no Sudão, o major do Bope, André Silva, ratificou uma verdade que toda a população do Rio, infelizmente, já sabe: o Rio de Janeiro é muito mais violento que qualquer país africano.

Segundo o major, em nota publicada na coluna Informe O Dia, no país africano ele encontrou uma população fortemente armada, mas revelou que a violência não é como no Rio. "No Méier, ouço mais tiros que no Sudão", afirmou o policial.

E o (des) governador Sérgio Cabral ainda diz que o Rio "vive tempos de paz"!

Leia abaixo

Depois dos fogos da inauguração, a volta à realidade: UPA de São Gonçalo não tem médicos

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Passada a festa do (des) governador Sérgio Cabral em São Gonçalo, junto com o presidente Lula e o prefeito-nuvem Lindberg Farias, eis que a realidade voltou à UPA recém-inaugurada por Cabral.

Um dia depois da inauguração, a UPA de São Gonçalo começou a funcionar sem médicos. Inacreditável!

Leia abaixo a nota publicada na coluna Extra, Extra, do jornal Extra.

Governo Cabral começa a farra eleitoral com dinheiro público

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A farra começou. Com o ano eleitoral em vigor, o Governo do Estado, por intermédio de órgãos e secretarias, já começou a fazer os "agrados".

Tem de tudo: desde iluminação nova em campinhos de futebol no interior, passando por reforma de pracinhas, construção de laboratórios de informática fora das escolas públicas até fundo de bombeiros financiando atividades de sáude.

Uma vergonha! Leia abaixo a nota publicada na coluna Extra, Extra, do jornal Extra.

Eduardo Paes quer agora descaracterizar o Centro Histórico do Rio com mais uma construção polêmica

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Mesmo com todas as críticas de que estaria favorecendo a especulação imobiliária e sacrificando o patrimônio histórico do Rio, o Eduardo Paes não dá o braço a torcer e está obcecado em descaracterizar o Centro do Rio.

Se já não bastasse a polêmica em torno da construção de um espigão de 44 andares da Eletrobrás, na Lapa, considerada área de proteção ao ambiente cultural, segundo revelou na quarta-feira o ex-prefeito Cesar Maia, agora o prefeito-factóide quer alterar as regras de construção no Corredor Cultural do Centro.

Desta vez, o projeto de lei complementar 31/2009 propõe elevar, de 12,5 metros (o equivalente a três andares) para 42 metros (14), o gabarito de um terreno do BNDES, em aclive, na Avenida República do Paraguai.

A medida permitiria erguer um anexo na lateral do Morro de Santo Antônio, onde há duas construções remanescentes do período colonial e tombadas pelo seu interesse histórico e cultural: o Convento de Santo Antônio e a Igreja de São Francisco da Penitência.

Assim como a lei, já em vigor, que também alterou as regras no Corredor Cultural para permitir à Eletrobrás construir um espigão de até 44 andares nas imediações dos Arcos da Lapa , a proposta cria polêmica entre os especialistas. A dúvida é se o prédio contribuiria para revitalizar o Centro ou se acabaria se transformando num um obstáculo a mais na visualização do patrimônio histórico.

Assim como denunciamos antes, e todas ligadas à especulação imobiliária, entendemos a ganância das construtoras. Porém, o que achamos muito, mais muito estranho mesmo, é a postura do prefeito Eduardo Paes sempre servil a essa ganância. Por que será???

Não custa lembrar que Paes bateu o pé para aprovar projeto que praticamente cimenta a região do bairro de Vargem Grande, na Zona Oeste.

Leia abaixo a íntegra da reportagem de O Globo

Projeto permite ao BNDES erguer anexo junto a prédios históricos no Centro

Publicada em 27/01/2010 às 23h45m

Luiz Ernesto Magalhães

RIO - A Câmara de Vereadores debaterá na volta do recesso, em fevereiro, uma nova proposta do prefeito Eduardo Paes para alterar as regras de construção no Corredor Cultural do Centro. Desta vez, o projeto de lei complementar 31/2009 propõe elevar, de 12,5 metros (o equivalente a três andares) para 42 metros (14), o gabarito de um terreno do BNDES, em aclive, na Avenida República do Paraguai. A medida permitiria erguer um anexo na lateral do Morro de Santo Antônio, onde há duas construções remanescentes do período colonial e tombadas pelo seu interesse histórico e cultural: o Convento de Santo Antônio e a Igreja de São Francisco da Penitência.

Assim como a lei, já em vigor, que também alterou as regras no Corredor Cultural para permitir à Eletrobrás construir um espigão de até 44 andares nas imediações dos Arcos da Lapa , a proposta cria polêmica entre os especialistas. A dúvida é se o prédio contribuiria para revitalizar o Centro ou se acabaria se transformando num um obstáculo a mais na visualização do patrimônio histórico:

- Não basta preservar construções históricas. É preciso que os contextos urbanos onde elas estão inseridas tenham suas escalas respeitadas. Um exemplo foi o que aconteceu com o conjunto da Igreja do Convento do Carmo, na Praça Quinze, que ficou escondido desde a construção do Edifício Candido Mendes (na Rua da Assembléia) - criticou o arquiteto Nireu Oliveira Cavalcanti, ex-integrante do Conselho Municipal de Urbanismo.

Em 2005, o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi consultado sobre a viabilidade de se construir um anexo do BNDES. No novo prédio, ficariam instalações administrativas e um centro cultural, incluindo a nova sede da Biblioteca Celso Furtado. O Iphan informou que não teria restrições ao prédio, desde que a altura da construção não ultrapassasse o cume da igreja.

Paes: projeto é bom para a economia da cidade

O prefeito Eduardo Paes defende o projeto, que apresentou no fim do ano passado, como sendo importante não apenas para o BNDES, como para a vida econômica da cidade. Ele lembrou que o anexo previsto é bem menos alto que outros prédios existentes no entorno:

- O projeto está na Câmara para uma ampla discussão com a sociedade - disse.

Postes de luz no Largo da Glória abandonados por Eduardo Paes

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Este blog já havia revelado, no dia 13, a partir da reportagem do Jornal do Brasil, o abandono dos postes de iluminação na cidade do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (28), mais uma reportagem, dessa vez em O Globo, revela o descaso da Prefeitura de Eduardo Paes e o abandono dos postes antigos de iluminação no Largo da Glória.

Mesmo sendo tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e um dos pontos turísticos da cidade, a área do entorno da estátua de Pedro Álvares Cabral, no Largo da Glória, é o retrato do abandono.

Os belos postes, confeccionados em ferro fundido, têm sido alvo de vândalos e de descaso dos responsáveis pela conservação. O local, que faz parte da memória do Rio, agora sofre com o esquecimento.

Em volta da estátua de Cabral quase não há mais iluminação pública, porque praticamente todos os postes antigos que ficam em volta do monumento estão apagados. Quem frequenta o local diz que o problema é antigo.

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/01/27/postes-de-iluminacao-antigos-sofrem-com-vandalismo-abandono-do-poder-publico-915724123.asp

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/apagao-na-conservacao-dos-postes-de-luz.html

Estadão: decreto de Cabral em Angra favoreceu Luciano Huck, cliente do escritório de advocacia da primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo

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E eis que surge mais um escândalo envolvendo o governador Sérgio Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo. Reportagem publicada no jornal paulista O Estado de S. Paulo – como sempre os jornais paulistas dão destaque e a mídia carioca ignora – revela mais uma situação em que um cliente do escritório de sua mulher é beneficiado pelo governador Sérgio Cabral.

Dessa vez é o apresentador da TV Globo Luciano Huck, que tem uma mansão em Angra dos Reis, construída de forma irregular, e que, por isso, responde processo movido pela prefeitura do município.

Conforme revela o Estadão, o apresentador contratou o escritório de advocacia da mulher de Sérgio Cabral e, “coincidentemente”, o governador assinou um decreto que liberou as construções em Angra dos Reis e na Ilha Grande.

O decreto de Cabral é uma aberração tão grande, que ambientalistas o apelidaram de “Lei Luciano Huck”, porque beneficiou o apresentador.

Leia abaixo a íntegra da reportagem que revela negócios particulares da mulher de Sérgio Cabral com decisões tomadas pelo governador, que beneficiaram os clientes da esposa.

Decreto de Cabral favoreceu cliente da mulher em Angra

SÃO PAULO - Alvo de ação civil pública movida pelo município de Angra dos Reis em outubro de 2007 por supostos danos ambientais e construções irregulares em sua casa de veraneio, o apresentador de TV Luciano Huck é representado pelo escritório de direito do qual é sócia a primeira-dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo Cabral. Seu marido, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), editou, em junho do ano passado, o Decreto 41.921, que alterava a legislação da Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, na Baía de Ilha Grande. A medida, cuja constitucionalidade é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República, beneficiaria proprietários de residências consideradas irregulares na região - caso de Huck e sua casa na Ilha das Palmeiras.

Ambientalistas contrários às mudanças determinadas por Cabral se referem ao decreto como "Lei Luciano Huck". Na Ação 2007.003.020046-8, que tramita na 2ª Vara Cível de Angra, o apresentador é representado por dois integrantes do escritório Coelho, Ancelmo e Dourado Advogados. O município obteve liminar, em maio de 2008, que obrigou Huck a paralisar as obras em sua casa, que incluíam a construção de bangalôs, decks, garagem de barcos e muro para criação de praia artificial, "o que pode ocasionar danos ambientais irreversíveis, assim como agravar os já existentes" - conforme despacho do juiz Ivan Pereira Mirancos Junior.

Desde domingo, o jornal O Estado de S. Paulo vem mostrando a atuação da primeira-dama e de seu escritório de advocacia em ações judiciais, como a defesa do Metrô Rio e do grupo Facility, um dos maiores fornecedores do governo Cabral.

Procurado, o governo do Estado indicou Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para comentar o caso. Cabral e Adriana estão em Londres, na Inglaterra, e não foram localizados. Em nota, o Inea informou que a licença ambiental para a casa de Luciano Huck foi concedida em junho de 2004 e o Estado "desconhece a existência de ação do município de Angra contra o apresentador e os motivos que fizeram com que o município movesse a ação citada". Segundo o Inea, Huck nunca fez pedido ao Estado com base no decreto.

Por sua assessoria, Luciano Huck informou que o escritório da primeira-dama "atua há vários anos como correspondente de Lilla, Huck, Otranto, Camargo Advogados", seus advogados em São Paulo, desde antes da gestão Cabral. "Não tínhamos conhecimento, até o momento, de que a primeira-dama do Rio de Janeiro era sócia desse escritório", informou a assessoria. O advogado Sérgio Coelho não quis comentar o caso e informou apenas que representa Huck e seus sócios desde 2002. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe o que publicamos sobre o escândalo envolvendo a primeira-dama do Estado

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-sergio-cabral-assina-peticao.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-cabral-defende-fornecedor-do.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/oab-quer-saber-direitinho-que-historia.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/escritorio-da-mulher-de-cabral-tem.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/youpode-doutora-adriana-ancelmo-precisa.html

Para jornalista do YouPode, casamento de Cabral e Adriana foi de araque

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Depois do escândalo que envolve a primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo, todos nós esperávamos que ela ou o governador Sérgio Cabral aparecessem para dar alguma explicação sobre o fato da primeira dama ser sócia do escritório de advocacia que defende os interesses da questionada concessionária Metrô Rio.

Pois bem, enquanto o Rio de Janeiro ficava escandalizado com a denúncia iniciada pelo jornal O Estado de S. Paulo, no último domingo, Cabral e Adriana Ancelmo promoviam um festão com a presença até do presidente Lula para comemorar o "casamento" dos dois.

Leia abaixo o que publicou o jornalista Dacio Malta em seu blog Alguém me Disse.

Cabral e Adriana: casamento de araque

27 de janeiro de 2010 por Dacio Malta

‘O Dia’, sob nova administração, deu hoje um furo de reportagem. Pena que ninguém tenha assinado a matéria. Mas vamos a ela:

“O governador Sergio Cabral e a primeira dama Adriana Ancelmo renovaram os votos de casamento na noite de segunda-feira, com padrinhos ilustres: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil,Dilma Rousseff. A cerimônia reservada foi no Palácio Laranjeiras, para 50 convidados. O padre Marcelino Modelski, pároco da Igreja de São Jorge, em Quintino, Zona Norte do Rio, celebrou o ato, seguida de festa com direito a DJ. A festa serviu também como comemoração antecipada do 47º aniversário do governador, que é hoje.

O padre Marcelino Modelski contou ter sido convidado pela primeira dama para realizar a benção das alianças do casal, poucas horas antes da cerimônia. “Como Cabral já era separado do primeiro casamento, não poderia se unir em matrimônio pela igreja outra vez. Apenas no civil, como já tinha feito. Nesses casos, a exemplo de qualquer outro na mesma cirscunstância, nós damos uma benção especial sobre as alianças”, explicou o padre.

Segundo ele, a benção durou aproximadamente cinco minutos. “Foi rápida. Coloquei a batina, fiz uma oração especial e rezamos o Pai-Nosso juntos, com muita fé. Em tom de brincadeira o governador gritou: “Lula, Dilma, venham ser meus padrinhos”, revelou o sacerdote quando Cabral chamou o presidente e a ministra, que adiaram o retorno para Brasília para participarem da cerimônia. Lula ficou cerca de uma hora e meia no Palácio. Antes, ele havia participado de outra festa, a dos 100 anos de Maria Amélia Buarque de Holanda, mãe de Chico Buarque.

Lula deu conselhos ao governador e à primeira dama. Ele disse para Adriana Ancelmo que é muito difícil ser mulher de político por causas dos compromissos e do tempo sempre muito apertado. o presidente disse ainda que o político é como adolescente, sempre anda em grupo e, às vezes, falta tempo para se dedicar a família.

A festa rolou até às 3h, com muita música. Entre os políticos presentes, apenas os mais próximos de Cabral. Do PMDB, só estavam o presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani, o líder do governo Paulo Melo e o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Segundo o padre Modelski, a primeira dama e o governador costumam frequentar a paróquia. “Adriana vem até mais que ele”, contou o padre.

Agora alguns comentários:
1 - A doutora Adriana Ancelmo é muito jeitosa. No ano passado, ela aproveitou a presença de Lula no Rio, e o convidou para a festa de aniversário do marido, que havia ocorrido duas semanas antes, e que ele já tinha comemorado em Paris, cidade de sua predileção. Ela queria só uma maior proximidade com o Presidente.

2 - Dessa vez, depois de ter dois filhos com o governador, ela inventa o batismo de umas alianças para levar o Presidente da República ao Palácio Laranjeiras, no momento em que a imprensa levanta sérias suspeitas sobre o seu escritório de advocacia. Depois de tantos anos, por que só agora a benção das alianças?

3 - A “cerimônia” foi arranjada às pressas, só para aproveitar a presença de Lula. Tanto que o próprio padre disse ter sido convidado “poucas horas antes”. Ninguém faz uma festa de casamento, ou seja lá o que fôr, com a presença do Presidente da República, e convida o padre poucas horas antes.

4 - Será mesmo que o casal frequenta a Igreja? Dificil, pois nas proximidades não desce helicóptero. Além disso, Cabral - pelo que se conhece de sua biografia - nunca foi um católico praticamente. Ele defende a discriminização da maconha, é a favor do aborto, participa da passeata gay, não foi recepcionar o novo Arcebispo do Rio quando este chegou a cidade, e muito menos foi a sua posse.

5 - Aliás, teria o padre solicitado licença à Arquidiocese para participar dessa cerimônia? Esse pode ser um precedente estranho.

6 - Há quem diga que Cabral “casou”, apenas para ter a desculpa de que viajaria em lua-de-mel. Eles ontem embarcaram para Londres.

7 - Londres deve ter sido o destino escolhido, pois São Jorge é o padroeiro da Inglaterra, assim como o padre, que deu a “benção” nas alianças, é pároco da igreja de Quintino.

8 - E, para finalizar: ou foram mais de 50 pessoas, ou a festa não terminou as 3 da madrugada. Não é possível que a animação de Picciani, Paulo Melo e Eduardo Paes seja tamanha, que fiquem dançado por mais de quatro anos depois da saída do Presidente.

Cabral pode despejar Academia Fluminense de Letras

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Vejam o absurdo que pode ocorrer com a cultura de Niterói. O meio cultural de Niterói, ex-capital do estado, está absolutamente revoltado com os rumores de que a secretaria de Cultura do governador Sérgio Cabral, Adriana Rattes, quer despejar a Academia Fluminense de Letras do prédio que ocupa no centro da cidade.

No local também funciona a Biblioteca Estadual Ministro Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes. A confirmar sua decisão, Rattes estará agindo ao arrepio de uma lei de 7 de novembro de 1927 do então governador Feliciano Sodré que lá instalou a Academia Brasileira de Letras. A informação está no blog Toda Palavra, de Luiz Augusto Erthal, publicado no site YouPode.

Leia abaixo

Estado ameaça despejar a Academia Fluminense de Letras

A Biblioteca Estadual Ministro Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, que integra o belo conjunto arquitetônico e histórico da Praça da República, no Centro de Niterói, está, finalmente, sendo reformada. Quando, porém, ao final da obra, previsto inicialmente para março, os primeiros tapumes que hoje a cercam forem retirados, um autêntico presente de grego pode estar sendo desembrulhado, não só para a antiga capital, mas para toda a sociedade fluminense: o despejo da Academia Fluminense de Letras, sediada na parte central do segundo andar do prédio desde a sua construção, em 1934.

O intento da secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, de remover a AFL de sua sede histórica foi confirmado por três fontes - uma da Assembléia Legislativa, outra da Prefeitura de Niterói e a terceira da própria Secretaria de Cultura do Estado. A motivação da secretária seria - certamente por ignorar o funcionamento e a importância da AFL - uma presumida subutilização do espaço, que, no seu entender, de acordo com as fontes, poderia servir melhor à própria biblioteca.

No entanto, a se confirmar, o desalojamento da instituição representaria, mais do que uma agressão à cultura fluminense, uma afronta à Lei 2.162, de iniciativa do Governador Feliciano Sodré, aprovada pela Assembléia Legislativa em 7 de novembro de 1927, quando do início das obras do prédio, a qual destinava o pavimento superior à Academia Fluminense de Letras. O mesmo texto legal determinava o repasse à entidade de uma verba de sete contos e duzentos mil reis anuais, com o objetivo de financiar a publicação de uma revista da academia e de livros de autores fluminenses, obrigação que tem sido solene e repetidamente ignorada pelos governos estaduais.

A intenção, se consumada, representará um ato de total desprezo pela cultura e pelas tradições fluminenses, praticado justamente por quem deveria ter o dever de apoiá-las e defendê-las. Oitava academia literária de âmbito estadual, fundada em 1917, a AFL desempenhou, no seu nascimento, um papel fundamental para a reafirmação da identidade fluminense, num momento em que o Estado do Rio vivia a sua mais profunda crise econômica e política, causada pela derrocada do café.

A necessidade de recuperar o orgulho e a autoestima de um estado que foi, de fato, a locomotiva econômica - além de política - da Nação, bem antes de São Paulo se apregoar como tal, incendiava o grupo de intelectuais responsável pela criação da academia, que elegeu, entre os maiores vultos fluminenses, os seus 48 patronos. Lá estão os nobres nomes da Velha Província, como os Viscondes de Itaboraí e de Sepetiba, junto com alguns dos maiores expoentes do romantismo brasileiro, a exemplo de Casimiro de Abreu e Fagundes Varella, também ao lado de ícones contemporâneos àquela época, como Euclydes da Cunha e Alberto de Oliveira, cujas presenças vinham confirmar, mesmo em um momento tão difícil, a projeção intelectual da terra no cenário nacional.

Enquanto naufragava o projeto urdido por Nilo Peçanha para apresentar ao país uma proposta de superação da política café-com-leite de alternância de poder entre Minas e São Paulo, que colocaria o Estado do Rio novamente no centro das decisões, Feliciano Sodré e intelectuais de Niterói lançavam um movimento pela “renascença fluminense”. O então governador do Estado, responsável pela renovação da paisagem urbanística da cidade com um conjunto de grandes obras, como a da Praça da República, com as belas construções neoclássicas do seu entorno, não titubeou ao destinar o segundo andar do prédio da Biblioteca Estadual - um dos que ali surgiam - à Academia Fluminense de Letras, identificando em sua ideologia uma sólida base de apoio à causa fluminense.

O mesmo espírito animava outras rodas intelectuais da antiga capital, como a líteroboêmia do Café Paris, de onde saíram os fundadores, poucos anos depois de criada a Academia Fluminense de Letras, do Cenáculo Fluminense de História e Letras. Nomes como José Cândido de Carvalho e Marcos Almir Madeira, entre outros, foram guindados da AFL à Academia Brasileira de Letras. Pelas suas cadeiras tem passado a nata da intelectualidade fluminense e, ainda atualmente, sob a presidência austera e firme de Edmo Rodrigues Lutterbach, a academia se mantém como um bastião vivo do fluminensismo.

Hoje, quando a identidade fluminense se vê novamente enxovalhada, de uma forma ainda mais grave, pois se incorporou ao estado, pela chamada fusão, uma capital alheia à sua história e tradições, como bem se revela nesta ameaça sombria que paira sobre a AFL, a defesa da Academia Fluminense de Letras se torna um dever cívico de todos aqueles que têm o sentimento de pertencimento a uma terra sobre a qual cantou Casimiro de Abreu:

Tem tantas belezas, tantas,
A minha terra natal,
Que nem as sonha um poeta
E nem as canta um mortal!
- É uma terra de amores
Alcatifada de flores
Onde a brisa em seus rumores
Murmura: - não tem rival!

YouPode: doutora Adriana Ancelmo precisa falar

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O influente jornalista Dacio Malta continua repercutindo em seu blog Alguém me disse, publicado no site YouPode, a história estarrecedora da primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo, cujo escritório de advocacia o qual é sócia defende os interesses do Metrô.

Para quem não se lembra, o Metrô Rio teve prorrogada sua concessão por mais 20 anos, 11 anos antes que terminasse o prazo para que houvesse nova licitação.

Além de ser tema de três reportagens do Estadão, Adriana Ancelmo foi citada nesta quarta-feira (27) em outra reportagem, desta vez em O Globo, a respeito de novo escândalo.

No primeiro ano do governo do marido, o escritório de advocacia de Adriana cresceu quase 2.000%. Das 506 causas que o escritório contabilizava, eles pularam para 9.800.

O jornalista sugere em sua coluna que Cabral – que como sempre está com a agenda vazia – poderia aproveitar mais um dia de folga para ajudar a mulher a responder a algumas das indagações que, mais cedo ou mais tarde, ela terá de responder.

Leia abaixo:

Doutora Adriana precisa falar

27 de janeiro de 2010 por Dacio Malta

O governador Sergio Cabral está hoje sem agenda. Provavelmente viajou. Ou então está cuidando da defesa de sua esposa, a primeira-dama do Estado, a doutora Adriana Ancelmo, que nessa semana tem sido insistentemente citada em reportagens de jornais que a deixam, no mínimo, em situação pouco confortável.


Primeiro foram três matérias no ‘Estadão’ – a primeira revelava que seu escritório defendia os interesses do Metrô – empresa que, no governo Sergio Cabral, viu prorrogada sua concessão por mais 20 anos, 11 anos antes que terminasse o prazo para que houvesse nova licitação.

Na edição de hoje de ‘O Globo’, nova revelação, quase um escândalo: no primeiro ano do governo do marido, o escritório da doutora Adriana cresceu quase 2.000%. Das 506 causas que o escritório contabilizava, eles pularam para 9.800. Um dos sócios, diz que deve ter havido erro de digitação. Mas se eles cresceram de 5.600 para 9.800, também é um feito e tanto. É mesmo de assombrar.

Antes de Cabral assumir o governo, o escritório era tocado pelos três sócios. No primeiro ano de governo, eles contrataram mais 23 advogados e, em 2008, abrigavam 30 associados, segundo informa ‘O Globo’.

Alguns aspectos justificam uma explicação pormenorizada. Por isso, Sergio ‘Wally’ Cabral poderia aproveitar o dia de folga, para ajudar a doutora a responder a algumas das indagações que, mais cedo ou mais tarde, ela terá de responder:

1 – Tudo leva a crer que a doutora seja uma sócia ausente. O governador viaja muito – isso é fato notório - e ela está sempre ao seu lado, o que é perfeitamente normal. Mas isso quer dizer que o avanço do escritório deve-se ao trabalho realizado pelos sócios e não por ela? Qual a função da doutora? Ela funcionaria apenas como um chamariz para o escritório?

2 – Quando eles sublocavam uma sala acanhada, no coração do Saara, que tipo de causas defendiam? Como, por que e em que época eles mudaram o perfil do escritório? Em que data trocaram a salinha do Saara por um andar inteiro na Avenida Rio Branco esquina com a rua Sete de Setembro? Quantos advogados trabalham hoje nesse escritório?

3 – Um dos sócios da doutora é seu ex-marido. Sabe-se que a Receita Federal trabalha sempre com indícios aparentes de riqueza. Onde residia o ex-marido em 2006 e onde ele mora hoje?

4 – Tudo o que foi publicado e o que se procura saber, pode ser apenas um imenso mal entendido. Mas é preciso que a doutora Adriana Ancelmo tome a iniciativa de convocar uma entrevista coletiva, para dar explicações a opinião pública. O governador e sua esposa continuam morando no mesmo apartamento do Leblon, onde residiam antes da sua eleição. Dizem as más línguas, que o apartamento está em nome da doutora. Se isso fôr verdade, a história de que ela só passou a ganhar muito dinheiro depois da posse do marido não passa de uma lorota. Afinal, quando eles se mudaram para o Leblon, a doutora ainda trabalhava na salinha do Saara.

5 – Em política, histórias de sucesso sempre são suspeitas e, na maioria das vezes, condenadas. Exemplo recente é a do deputado Edmar Moreira, que viu-se obrigado a renunciar a corregedoria da Câmara, depois que descobriram que ele havia construído um castelo de 7 mil metros quadrados, 8 torres, 36 suítes, 18 salas, piscinas, cascatas, fontes, espelhos d’água e 275 janelas, no interior de Minas. É possível, embora seja pouco provável, que a doutora Adriana Ancelmo tenha argumentos convincentes que expliquem como pôde crescer 2.000% em um ano. Se conseguir a façanha, é justo que ela revele a receita para que jovens advogados, como ela, também possam descobrir o caminho das pedras.

Cabral está, infelizmente, acabando com o Restaurante Popular. Falta até água na unidade de Duque de Caxias

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Via Twitter, do seguidor Alex Castellar, descobrimos que o Restaurante Popular de Caxias (foto do twiteiro), uma das maiores unidades criadas por Garotinho durante seu governo, e que servia comida de qualidade a R$ 1, está fechado nesta quarta-feira (27), por falta de água.


Isso sem contar que, quando funciona, é servida a já famosa "gororoba do Cabral".

É brincadeira o que Cabral vem fazendo com um dos mais importantes projetos sociais de Garotinho.

É brincadeira!

Alex CastellarAlexCastellar Restaurante Popular de Caxias fechado por falta de áa. Vergonha. O povo esta revoltado. Fala aíergio Cabralhttp://s2t.vg/i5QRR2


No Rio de Janeiro de Sérgio Cabral e Eduardo Paes, saúde e educação ainda preocupam

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Dados das áreas de educação e saúde foram destacados nesta terça-feira (26) pela ONG Rio Como Vamos, durante a apresentação dos indicadores. E os números do Rio de Cabral e Paes são preocupantes.

O número de reprovação no ensino médio chama a atenção em todas as regiões administrativas.

– É assustador, 30,15% dos alunos da rede pública foram reprovados em 2008. Somado a isso, quase 20% abandonaram os estudos. É um número para se refletir. Precisamos mudar esse quadro – contou a presidente da ONG, Rosiska Darcy de Oliveira.

Os índices de distorção de idade no ensino médio também chamam a atenção. Se considerarmos a defasagem de dois anos ou mais em relação à idade ideal para as séries do ensino médio, o dado impressiona: 62,44% dos alunos estão acima da faixa etária ideal.

Na saúde, destaque para o baixo número de exames pré-natais realizados pelas gestantes. O Ministério da Saúde recomenda que sejam feitas 7 consultas durante a gravidez, mas 31,86% das mães não cumprem a meta.

Os piores índices são registrados na favela Cidade de Deus, em Jacarepaguá (Zona Oeste), onde mais de 60% das gestantes não fazem o total de exames. A precariedade dos cuidados durante a gravidez reflete no elevado percentual de mortalidade infantil. Na mesma Cidade de Deus, 20 crianças, em cada mil nascidas vivas, morreram durante o período analisado.

Ontem, antes de divulgar os números, os diretores do Movimento Rio Como Vamos estiveram reunidos com representantes do município e do estado, onde eles puderam receber o estudo e conhecer o sistema.

Cresce violência na Barra da Tijuca, menina dos olhos de projetos para Copa e Olimpíadas

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Apontada como a menina dos olhos das autoridades municipal, estadual e federal nos projetos da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, a Barra da Tijuca (Zona Oeste) sofre com o aumento da violência.

Dados divulgados nesta terça-feira pelo Movimento Rio Como Vamos servem para alertar os moradores e governantes sobre os problemas enfrentados pela cobiçada região da cidade.

De acordo com um sistema de indicadores levantados ao longo dos anos de 2006, 2007 e 2008, houve um aumento significativo de crimes violentos fatais, roubo em coletivo, auto de resistência e crimes sexuais naquela região. Para a socióloga Avelina Addor, a explosão das ações criminosas é facilmente explicada.

– A Barra cresceu desordenadamente e reúne uma garotada da classe média alta que convive com pessoas de diversas faixas sociais. É uma mistura explosiva. Além disso, o bairro está próximo a favelas como a Rocinha, e é um lugar com uma vasta rota de fuga para criminosos. Como os dados são até 2008, acredito que isso comece a se refletir em breve no Recreio dos Bandeirantes.

Nos últimos anos, a Barra da Tijuca foi invadida por grandes empresas que optaram por transferir as suas sedes do Centro do Rio para a Zona Oeste, o que aumentou o número de circulação de pessoas naquela área. Segundo a Polícia Militar, a população rotativa do bairro é de 800 mil pessoas, podendo chegar a 1 milhão nos fins de semana.

Cabral, Paes e Temporão abandonam pacientes com HIV

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No Rio de Janeiro, o governador Sergio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, parecem estar de mãos dadas, infelizmente, no abandono aos pacientes soropositivos.

Leiam abaixo a reportagem do Globo On Line que revela que os pacientes com HIV enfrentam falta de remédios e médicos em postos do Rio, além da demora para realização de exames em unidades federais.

Uma vergonha!

O sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, já dizia que quem tem Aids tem pressa. No Rio, a corrida dos pacientes soropositivos da rede pública é para superar a falta de medicamentos e de profissionais para atendê-los. Os antiretrovirais, que inibem a reprodução do vírus no sangue, são encontrados sem transtornos.

A dificuldade é para conseguir remédios que combatem efeitos colaterais do coquetel e os que tratam infecções oportunistas. Outro entrave que esses pacientes precisam enfrentar é a longa demora para a realização de exames de CD4 (que verificam como está o sistema imunológico) e de carga viral.

No Posto de Assistência Médica (PAM) Antonio Ribeiro Netto, mais conhecido como PAM Treze de Maio, o Programa DST/Aids conta atualmente com três infectologistas para atender a mais de 1.500 pacientes que recebem medicação.

-Temos que optar entre o paciente que está mal e o que está bem e quer fazer um acompanhamento de rotina. Não podemos recusar novos doentes, mas como atender nessas condições? - indaga um médico do PAM que prefere não se identificar.

Segundo o presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores, Carlos Eduardo (PSB), que realizou uma vistoria na unidade na última quinta-feira, faltam 27 tipos de medicamentos, sendo sete deles comumente usados por pacientes soropositivos.

Desde dezembro, o PAM não recebe Amoxicilina com Clavulanato, Azitromicina e Eritromicina (antibióticos que podem ser receitados para infecções oportunistas), Fluconazol (usado para infecções como cândida, sintoma de baixa de imunidade), Metronidazol (creme vaginal), Paracetamol (usado para febre e dor) e Sinvastatina (combate o aumento da gordura do sangue, um dos efeitos colaterais do coquetel).

- A situação deste posto reflete como está a rede. Esses medicamentos não faltam só no PAM Treze de Maio. Além disso, somente nesta unidade, os médicos são responsáveis por uma média de 500 pacientes, enquanto o ideal é que eles atendessem no máximo 360. O programa brasileiro de Aids é referência no mundo inteiro. O Rio vai na contramão disso - afirma o vereador.

Uma aposentada de 74 anos, que prefere não se identificar, é uma das pacientes soropositivas que precisam do Aciclovir. Paciente do Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto, em Copacabana, ela toma quatro comprimidos por dia, mas ficou um mês e meio tentando pegar o medicamento. Somente nesta segunda-feira, ela conseguiu a medicação. A quantia recebida, no entanto, só é suficiente até 15 de fevereiro:

- No início de fevereiro vou ter que voltar lá para tentar de novo. Não fossem as doações que eu consigo, não sei como faria. O problema todo é que a falta do medicamento é constante, e não podemos pegar mais quantidade e estocar, mesmo sabendo que no próximo mês pode não ter.

Exames demoram até 45 dias para ficarem prontos

A incerteza também paira sobre o advogado José Luiz Santos da Silva, de 44 anos, toda vez que ele vai fazer exames necessários para o acompanhamento da doença. Paciente do PAM da Cinelândia, ele precisa ir ao Hospital Escola São Francisco de Assis, da UFRJ, para realizar os testes, que, segundo ele, demoram, em média, de 30 a 45 dias para ficarem prontos.

Em agosto do ano passado, ao chegar à instituição para pegar o resultado dos testes que havia feito em junho, ele recebeu a informação de que um problema técnico impediu a realização do exame. Segundo ele, a instituição afirmou que não entrou em contato, pois ele só tinha e-mail e celular.

- Eu normalmente entro em pânico quando vou fazer esses exames. Isso é muito importante para nós porque sabermos como está a evolução da doença. Para fazer o exame, você tem que se acalmar porque isso influi no resultado. Aí, depois de 45 dias, você tem que passar por tudo isso de novo. Você sabe que aquele sofrimento não valeu de nada - conta José Luiz.

Os problemas, no entanto, não são restritos à rede municipal. Há dois meses a coordenadora de três projetos do Grupo Pela Vidda, Mara Moreira, de 33 anos, não consegue na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o medicamento Bezafibrato, que combate os efeitos colaterais da doença. Como é acompanhada pelo Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz), Mara não pode obter o remédio em outra unidade de saúde:

- Preciso de duas caixas por mês, o que é equivalente a cerca de R$ 120. Infelizmente, não tenho condições de pagar e acabo refém da disponibilidade da Fiocruz.

Secretaria diz que novos médicos irão atuar já nas próximas semanas

A Fiocruz reconheceu que desde novembro não há entrega do Bezafibrato aos pacientes do Ipec. A previsão é de que nas próximas semanas a compra desse medicamento seja concluída e o fornecimento aos pacientes regularizado. A instituição ressaltou, no entanto, que oferece aos seus pacientes o tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde para a terapia contra a Aids, não tendo qualquer problema com a disponibilização desses medicamentos aos seus pacientes. Já a UFRJ não quis comentar a demora para a realização de exames no Hospital Escola São Francisco de Assis.

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMDC) afirmou que vem reforçando a contratação de médicos especializados, entre eles infectologistas. Segundo o órgão, eles estarão atuando nas unidades já nas próximas semanas.

A secretaria ressaltou, no entanto, que o número de infectologistas da Policlínica Antonio Ribeiro Netto, no Centro, é suficiente para atender a demanda da unidade, pois os cerca de 1.500 pacientes cadastrados não necessariamente fazem uso dos seus serviços.

Sobre a falta de medicamentos, as direções da policlínica e do Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto, em Copacabana, afirmaram que o que pode ocorrer são desabastecimentos pontuais, em função da demanda de pacientes. No entanto, os insumos são repostos o mais rápido possível.

A SMDC informou ainda que trabalha na reestruturação de toda a rede e de seus serviços, incluindo a atenção prestada aos pacientes com HIV/Aids. O órgão disse que está preparando unidades para atender especificamente este público com a melhoria estrutural do Hospital Raphael de Paula e Souza, em Curicica, e o Hospital da Piedade, que receberam mais de R$ 1 milhão em reformas.

A organização dos fluxos de atendimento entre as três esferas de governo, visando à implementação efetiva no SUS, para garantia do cuidado integral aos pacientes com HIV/Aids também está em discussão, segundo a secretaria.